Pernambuco

Visitas presenciais serão retomadas nas unidades do Sistema Prisional do Estado

A partir do dia 8 de agosto, pessoas privadas de liberadade poderão voltar a receber visitas dos seus familiares

Coletiva com o  secretário de justiça e direitos humanos, Pedro EuricoColetiva com o secretário de justiça e direitos humanos, Pedro Eurico - Foto: Reprodução

Unidades do Sistema Prisional de Pernambuco, fechadas para visitação desde o dia 20 de março, terão as visitas retomadas. A partir do dia 1º até o dia 8 de agosto, as pessoas podem comparecer às unidades para fazer suas carteiras de visitantes. Visitas serão permitidas a partir do dia 8. As 23 unidades prisionais do Estado contabilizam 1.321 presos com teste positivo para a Covid-19 e oito mortes causadas pela doença. 

O Sistema Prisional do Estado tem 31.654 presos. Para conter o avanço da Covid-19, foi adotada uma ação de isolamento dos casos suspeitos e confirmados. Celas vazias e salas de aula, visto que as aulas estão ainda suspensas, serviram para isolar pessoas contaminadas. De acordo com o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, foram realizados quase seis mil testes nas unidades prisionais."Foram apontados, nas 23 unidades, 1.321 presos com a Covid-19. Destes, 1.057 ja voltaram ao convívio comum, curados", informou o secretário. Eurico ainda confirmou a perda de oito pessoas no sistema pelo contágio do novo coronavírus. 

Para cada pessoa privada de liberdade, será permitida a visita de uma pessoa a cada 15 dias. Não será permitida a visita de crianças, mulheres grávidas e idosos com mais de 60 anos. "As famílias já vão poder comemorar o dia dos pais visitando os presos. Mas há limitação. As pessoas precisam compreender que as limitações são fundamentais para preservar a vida evitando a contaminação", salientou o secretário, que ainda destacou: "só poderão entrar nas unidades pessoas usando máscara e com a temperatura testada na entrada". 

Com relação à soltura de presos que estavam nos grupos de risco, o secretário informou que foram 2.200 presos liberados. Dentre eles, nenhum relacionado a crimes graves. "Nenhum homicida, nenhum estuprador, nenhum assaltante de banco. Dos que foram liberados, nenhum teve crimes graves", falou. Os detentos liberados por conta do risco às suas vidas em caso de contágio pela Covid-19 são monitorados diariamente. 

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