Vítimas estrangeiras do ataque do Hamas em Israel
Mais de 200 cidadãos estrangeiros tiveram a morte confirmada
Vários estrangeiros foram mortos, levados como reféns, ou estão desaparecidos, desde o ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islâmico palestino Hamas contra Israel.
Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense nas mãos do Hamas, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.
Ainda de acordo com Israel, o Hamas sequestrou cerca de 220 israelenses.
Na Faixa de Gaza, quase 5.800 palestinos, a maioria deles civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália, informou o Ministério da Saúde do Hamas na Faixa de Gaza.
As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles também com nacionalidade israelense, foram confirmadas pelas autoridades dos respectivos países, segundo uma contagem da AFP.
Veja abaixo a lista de vítimas estrangeiras em Israel, segundo as últimas informações disponíveis nesta terça-feira (24).
Estados Unidos, França e Tailândia, os países mais afetados
Trinta e um americano morreram, e outros 13 estão desaparecidos, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden disse que há americanos entre os árbitros do Hamas.
Uma mulher americana e sua filha foram libertadas na sexta-feira.
Trinta francês morreu, seis desapareceram e pelo menos uma francesa foi feita refém, segundo o Ministério das Relações Exteriores da França.
Trinta tailandeses foram mortos, segundo o governo tailandês, e 19, sequestrados.
Rússia e Ucrânia
Dezenove russos-israelenses foram mortos, e outros dois são mantidos reféns pelo Hamas. Sete russos também estão desaparecidos.
Dezenove ucranianos morreram, segundo Kiev, que também reportou uma pessoa desaparecida.
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Do Nepal a Portugal, passando pelo Brasil
Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, de acordo com um novo relatório divulgado nesta terça-feira por Londres. Entre os mortos estão Yahel Sharabi, de 13 anos, morto junto com sua mãe, Lianne, e sua irmã mais velha, Noiya, de 16, disse sua família. Ó pai, Eli, ainda está desaparecido.
Nepal: Dez nepaleses foram mortos, segundo a embaixada do Nepal em Tel Aviv. E o contato foi "perdido" com outro.
Alemanha: Menos de dez alemães foram mortos e há "um pequeno número de dois dígitos" de referências.
Argentina: O número de mortos chega a nove, com 21 desaparecidos. Entre estes últimos estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse seu pai.
Canadá: Seis canadenses estão mortos, outros dois ainda estão desaparecidos.
Portugal: quatro luso-israelenses estão mortos, e quatro, desaparecidos.
China: Quatro chineses morreram, outros dois estão desaparecidos.
Filipinas: Quatro filipinos morreram, incluindo uma mulher de 33 anos e um homem de 42 anos no ataque a um kibutz, assim como uma pessoa de 49 anos que participou de um festival de música. Dois filipinos também estão desaparecidos.
Romênia: Cinco romeno-israelenses, incluindo um soldado, morreram, e um é refém.
Áustria: Quatro austríaco-israelenses morreram. Outro continua desaparecido.
Itália: Três ítalo-israelenses morreram, segundo Roma - um casal por volta dos 60 anos de idade e um cidadão de 29 anos que esteve no festival de música atacada.
Bielorrússia: Três bielorrussos estão mortos, e outro, desaparecidos.
Brasil: Morreram um homem e uma mulher brasileiro-israelenses, e uma brasileira.
Peru: Três peruanos mortos e quatro desaparecidos, ou reféns.
África do Sul: Dois sul-africanos morreram.
Chile, Turquia, Espanha e Colômbia anunciaram a perda de seus nacionais e que outro tinha desaparecido.
A Holanda anunciou que um menino de 18 anos, sequestrado no Kibutz Beeri, foi feito refém.
Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça afirmaram terem perdido um dos seus cidadãos. Não há relato de desaparecidos.
Reféns ou pessoas desaparecidas
México: um homem e uma mulher foram feitos reféns. Segundo fontes oficiais, os seguintes países também relataram desaparecimentos: Paraguai (dois), Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).