Viveiro clandestino de camarões é retirado do Rio Capibaribe, no Recife
Se condenados, os responsáveis pela criação do viveiro podem pagar multa que vai de R$ 200 a R$ 50 milhões
Um viveiro de camarões que funcionava de forma clandestina no Rio Capibaribe, próximo à comunidade do Coque, na área central do Recife, foi retirado nesta sexta-feira (30).
A ação, que teve apoio da Marinha do Brasil, Polícia Militar de Pernambuco e da Superintendência de Patrimônio da União (SPU), foi capitaneada pelas Secretarias de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS).
Na área em que os camarões eram criados, o curso do rio foi modificado com aterros irregulares, para garantir a sobrevivência dos crustáceos.
Na ocasião do fechamento, dois homens foram presos e conduzidos para a Delegacia de Santo Amaro por violação do Decreto Municipal 30.324 de 2017. O decreto faz parte de uma Lei Municipal (18.221 de 2016), que proíbe “construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, sem licença ou autorização válidas dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes”.
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Se condenados, os responsáveis pela criação do viveiro podem pagar multa que vai de R$ 200 a R$ 50 milhões. No local, os agentes retiraram quatro caçambas de material como aterro, pneus, estruturas de madeira e ferragens utilizadas no criadouro clandestino.
“A importância dessa ação conjunta vai além do fato - muito importante - de estarmos coibindo o crime ambiental que prejudica nosso ecossistema. Melhorar a fluidez dos cursos d´água, principalmente no período chuvoso, é contribuir para minimizar os problemas com alagamentos na cidade”, comenta a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.