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Volta às aulas

Volta às aulas da rede estadual de ensino exige atenção aos protocolos de higiene

Aulas serão presenciais e seguiram as recomendações da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco

Foto: Arthur Mota/ Folha de PernambucoFoto: Arthur Mota/ Folha de Pernambuco - Foto:

O ano letivo de 2022 começa nesta quinta-feira (3) para os estudantes da rede de ensino estadual. As aulas acontecerão no formato presencial, mas para os alunos que apresentarem sintomas de Covid-19 ou gripe, as classes serão disponibilizadas de maneira remota conforme orientação da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE/PE). Nas escolas, todos os protocolos de higiene devem ser seguidos por estudantes e funcionários. 

De acordo com o secretário da SEE, Marcelo Barros, as aulas presenciais vão contar com uma rígida fiscalização das normas higiênicas da Secretaria de Saúde Estadual. “O retorno presencial é importante e, por isso, reforçamos o cumprimento dos protocolos. Nós tivemos quase dois anos de muitos desafios para a educação, e diversos estudos nacionais e internacionais apontam o impacto da pandemia na aprendizagem, além dos problemas psicossociais dos nossos estudantes. Então, este retorno é necessário e a escola é um ambiente seguro, desde que cumpridos os protocolos”, afirmou ele. 

Entre os protocolos a serem seguidos por todos, o médico infectologista, Filipe Prohaska, alertou: “O distanciamento das cadeiras dentro das salas de aulas tem um papel importante, assim como a priorização da higienização das mãos com álcool em gel e o uso de máscaras, que é imprescindível. Estes são os três pontos primordiais para a prevenção da Covid-19”.

A SEE está em constante diálogo com a Secretaria de Saúde e orientou as escolas estaduais a alertar os pais, professores e funcionários sobre a necessidade de se respeitar os protocolos. A secretaria busca também advertir os pais dos alunos sobre a importância de não levar os filhos à escola caso ele apresente algum sintoma ou tenha contato com alguém infectado e procure orientação médica. 

Em caso de diagnóstico positivo para o coronavírus a escola deve ser informada e a criança precisa passar pelo isolamento de 10 dias em casos sintomáticos e 7 dias para aqueles que não apresentarem sintomas. As mesmas regras valem para educadores e demais funcionários. 

O infectologista, Filipe Prohaska advertiu que a melhor forma de prevenção à doença é a vacinação de toda a população, incluindo as crianças de 5 a 11 anos, último grupo anunciado pela Secretaria Estadual. 

“A vacinação é a principal ferramenta de sucesso no enfrentamento a pandemia, hoje só é possível ter a reabertura de atividades por causa da vacinação e mesmo com variantes novas com maior capacidade de transmissão, a imunização tem tido um papel crucial para impedir a gravidade desses quadros e tornou possível a retomada de atividades incluindo das escolas. Hoje há a necessidade da vacinação dos alunos, sabemos que os mais velhos já tomaram sua primeira dose e devem estar tomando a segunda, mas recentemente os alunos mais jovens foram liberados para se imunizar.”, disse ele. 

Em dados da Secretaria de Saúde do Estado atualizados no dia 1 de fevereiro, 69,17% dos adolescentes entre 12 e 17 anos estavam imunizados com a primeira dose, enquanto 43,75% contavam com ambas as doses do imunizante. 

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