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OPINIÃO

"We are the world"

O mundo perdeu um dos maiores gênios da música de todos os tempos, Quincy Jones, responsável pela carreira de celebridades tais como Miles Davis, Frank Sinatra, Michael Jackson e tantos outros.

Ganhador de 28 Grammys, Quincy Jones que arquitetou a gravação de autoria de Michael Jackson e Lionel Richie congregando em 1985 quarenta e cinco interpretes da música pop internacional, tais como Bob Dylan, Diana Ross, Ray Charles, Stevie Wonder, Tina Turner, para impactante e magistral iniciativa de forte cunho humanitário em campanha mundial de combate à fome na África, “We are the world” lembra a humanidade, que somos gente, “Nós somos o mundo!”, e como tal temos compromisso de nos socorrermos mutuamente, cuidar uns dos outros em nome da sobrevivência comum, Quincy recomendou a todos “Deixem seus egos do lado de fora do estúdio e vamos socorrê-los com urgência”.

No mundo convulsionado como está, trocando a palavra como ferramenta de interação entre os povos pela clava mortal, o bem pelo mal, o bom pelo mau, perverso, cruel, indiferente ao sofrimento alheio, guiado por ameaças de todos os tipos, projetando um tenebroso e catastrófico amanhã., de costas até à natureza, que tenta reagir enfurecida nas chamadas catástrofes naturais, na realidade provocadas pela bestial ignorância, que pontifica em todos os quadrantes da terra, dos ricos ditos civilizados, aos pobres ingênuos, doentes e maltrapilhos como se fossem pragas extraterrestres, que precisam ser eliminados da convivência global.

A apoteótica gravação de “We are the world” vendeu no primeiro mês sete milhões de cópias, arrecadando cerca de US$ 180 milhões, equivalentes a aproximadamente R$ 1,06 bilhões, sendo a totalidade do valor destinado à Fundação USA for África com a maior parte contemplando a Etiópia.

No momento em que a comunidade global volta os olhos à eleição americana para a democrática escolha do próximo presidente dos EUA, episodio que certamente, pela sua importância e grandiosidade, afeta e repercute no contexto político, econômico e social de toda a humanidade, ouso lembrar a partir desse micro espaço, que somos cidadãos do mundo sem fronteiras de qualquer natureza, somos do mundo e o mundo é nosso, de todos nós, quisera poder dar sonoridade ao conteúdo do texto para torná-lo mais palatável e sentimentalmente compreensível, reproduzindo com fundo musical a sublime “We are the world” como apelo e alerta a paz e o amor pelo próximo.

Que o bom velhinho Noel chegue logo, para nos proteger.

Que Deus nos acuda!

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*Consultor empresarial ([email protected])

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