Zelador é preso por abusar sexualmente de três crianças em Jaboatão dos Guararapes
Homem de 55 anos se aproveitou da função que exerce para estar próximo das vítimas
Um homem foi preso na última segunda-feira (24) pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) por abusar sexualmente de três meninas, no município de Jaboatão de Guararapes, no Grande Recife. O homem de 55 anos trabalhava como zelador da escola há mais de um ano e se aproveitou da proximidade com as crianças para praticar os crimes.
Entre as vítimas, duas possuíam nove anos e uma tinha dez anos de idade. De acordo com a delegada Vilaneida Aguiar, o homem não tinha passagens pela polícia. Para se aproximar das crianças, ele pedia abraços como forma de iniciar um contato e praticar o crime.
“Os abusos aconteceram no período da manhã, durante as aulas das crianças. Era um zelador da escola que sempre era visto limpando, e o que é mais sensível é que aquelas vítimas eram justamente as que o ajudavam: coletando um papel, pedindo para que os colegas não sujassem. Ele se aproveitou da confiança que aquelas crianças e toda a escola tinham nele. Para todas as vítimas ele pedia um abraço e, nesse abraço, praticava os atos libidinosos”, afirmou a delegada.
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A primeira vítima estava dentro da sala de aula quando foi chamada pelo homem através da janela de vidro. Ao sair para entender porque o zelador a chamava, ele levou a menina para uma sala vazia e praticou os abusos. Para fazer o homem parar, a vítima falou que iria desmaiar porque tinha problemas no coração.
Para atrair a segunda garota, o zelador avisou ter um presente para lhe entregar e, com a terceira vítima, ele realizou a abordagem enquanto a menina ia ao banheiro. Em todos os casos, ele as levou para a sala vazia para cometer os abusos sexuamente.
No mesmo dia dos abusos, todas as crianças comunicaram seus responsáveis sobre os assédios sofridos e os familiares das vítimas, junto ao diretor da escola, foram até a delegacia. A polícia foi até o endereço do homem, que não estava na residência. Na segunda-feira, porém, o localizaram e realizaram a sua prisão preventiva.
“Nós acreditamos que possam haver mais vítimas. Elas raramente falam, se calam por medo e vergonha ou até mesmo por não entender o que aconteceu, então é importante que os pais expliquem quais as partes do corpo ninguém pode tocar. Se a criança contou e a mãe tiver dúvidas, pode levar à uma delegacia especializada do DPCA ou Delegacias da Mulher. A criança conversa com uma pessoa preparada para ela contar tudo o que aconteceu”, Acrescentou Vilaneida Aguiar.
Para denúncias, os canais 180 e 181 estão disponíveis, além das delegacias estaduais.