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PRESIDENTE DO SENADO

"A polarização tóxica precisa ser definitivamente erradicada do nosso país", diz Pacheco

Presidente do Senado foi reeleito nesta quarta-feira pelo placar de 49 votos a 32 de Rogério Marinho, seu adversário na disputa

Rodrigo Pacheco, presidente do SenadoRodrigo Pacheco, presidente do Senado - Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

Reeleito para mais dois anos no cargo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um discurso com críticas à polarização política que tomou o país nos últimos anos. Ao defender a pacificação política, o senador afirmou que "a polarização tóxica precisa ser definitivamente erradicada do nosso país".

— O papel de incentivar essa postura deve ser assumida por todas as lideranças políticas brasileiras. O discurso de ódio, da mentira, o discurso golpista que aflige e afasta a democracia deve ser desestimulado, desmentido, combatido por todos nós — afirmou, em discurso logo após a vitória. Ele acrescentou: — Quero concluir dizendo que a democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispõe ao diálogo e não ao confronto e continuaremos de pé, defendendo e honrando esta nação.

Apoiado pelo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Pacheco venceu a disputa contra Rogério Marinho (PL-RN), candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo placar de 49 a 32. Com um perfil conciliador, o presidente do Senado por diversas vezes adotou um tom crítico a posturas antidemocráticas do antigo ocupante do Palácio do Planalto.

— O recado que o Senado Federal dá ao Brasil agora é que manteremos a defesa intransigente da democracia. O resultado que se tem dos atos antidemocráticos que aqui ocorreram no dia 8 de janeiro é o surgimento de uma responsabilidade que se impõe a cada senador e senadora. Que tenhamos a atenção e dedicação redobradas à preservação da nossa democracia — disse Pacheco, em referência aos ataques de apoiadores de Bolsonaro ao Congresso, ao Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto.
 

No discurso, feito minutos após a vitória, Pacheco disse que terá uma postura colaborativa com o governo Lula.

— Seremos colaborativos com o Poder Executivo, com o presidente, seus ministros e instituições de governo para viabilizar medidas que permitam a volta do crescimento e o desenvolvimento da infra-estrutura nacional.

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