AGU pede bloqueio de bens de mais 42 presos em flagrante por atos terroristas
Ao todo, órgão já solicitou inclusão de 134 pessoas em bloqueio de R$ 18,5 milhões
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou que 42 pessoas presas em flagrante pelos atos terroristas do dia 8 de janeiro sejam incluídas no bloqueio de bens de R$ 18,5 milhões determinado pela Justiça Federal. Até agora, o bloqueio já atinge 134 pessoas e sete empresas suspeitas de financiarem o transporte de manifestantes golpistas a Brasília.
Os nomes dos alvos dos pedidos não foram divulgados. De acordo com a AGU, a lista foi elaborada a partir de documentos da Polícia Civil do Distrito Federal e de decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão preventivas de 942 pessoas que haviam sido detidas em flagrante.
O valor de R$ 18,5 milhões foi calculado a partir de estimativas dos danos causados ao Palácio do Planalto, à Câmara dos Deputados, ao Senado e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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Segundo a AGU, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro já acolheu o pedido de bloqueio de bens formulado na primeira cautelar, que dizia respeito aos acusados de financiar o fretamento de ônibus para os atos antidemocráticos. Ao menos R$ 4,3 milhões só em veículos de pessoas e empresas envolvidas já estão bloqueados.