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Economia

Alckmin anuncia nomes de equipe econômica da transição com Pérsio Arida e André Lara Resende

Vice-presidente eleito afirmou que o ex-ministro Guido Mantega, que comandou a Fazenda nos governos Lula e Dilma, terá participação em outro grupo técnico

Geraldo Alckmin, vice-presidente eleitoGeraldo Alckmin, vice-presidente eleito - Foto: Miguel Schincariol/AFP

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), confirmou nesta terça-feira os nomes do grupo técnico de economia durante a transição para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Farão parte desse grupo os economistas André Lara Resende, Nelson Barbosa, Guilherme Mello e Pérsio Arida. Ele disse ainda que o ex-ministro Guido Mantega também participará de outro grupo técnico, sem especificar qual.

"Começamos o grupo técnico na economia com André Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello e Pérsio Arida", disse.

Alckmin lembrou que Lula já disse que quem faz parte da transição não necessariamente será integrante do novo governo.

André Lara Resende é um dos formuladores do Plano Real e declarou voto em Lula no primeiro turno das eleições presidenciais. O economista foi presidente do BNDES durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e, durante as eleições de 2018, assessorou a campanha da então candidata do Rede à Presidência Marina Silva.

Um dos pais do Plano Real e ex-presidente do BNDES e do Banco Central, Persio Arida também declarou voto em Lula.

Guilherme Mello, por sua vez, é professor da Unicamp, integra a Fundação Perseu Abramo e foi um dos principais porta-vozes da campanha para a área econômica.

Já Nelson Barbosa foi ministro da Fazenda de Dilma Rousseff.

Há divergências no pensamento econômico dos quatro, como visões mais liberais e ou desenvolvimentistas em cada um deles. Perguntado sobre isso, Alckmin que são visões complementares.

"Não são visões opostas, são complementares. É importante ter num grupo técnico visões que se complementam, se somam. É uma fase transitória para discutir, elaborar propostas, definir questões", afirmou Alckmin ao comentar sobre a composição da coordenação de economia.

Ele disse que garantir a recomposição do Orçamento é o mais urgente.

"O que é mais urgente é a questão social. Garantir o Bolsa Família de R$600 reais. Implementar os R$150 para família que tem a criança com menos de 6 anos. Por que? por que se a gente for identificar a pobreza absoluta, a fome, onde a questão social é mais grave é justamente nessa família com criança pequena".

Social
Na área de assistência social, Alckmin anunciou os quatro nomes que vão comandar o setor: a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que havia sido confirmada mais cedo; as ex-ministras Márcia Lopes (PT) e Tereza Campello; além do deputado estadual mineiro André Quintão (PT-MG).

Alckmin assinou nesta terça-feira a portaria que instala o Gabinete de Transição. O local onde a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá trabalhar fica no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Alckmin foi escolhido como coordenador da transição. Haverá 31 grupos temáticos, como economia e desenvolvimento social, além de comitês políticos liderados pelos presidentes dos partidos aliados ao PT.

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