Logo Folha de Pernambuco

ESTADOS UNIDOS

Além de Bolsonaro, que pediu liberação do passaporte ao STF, saiba quem deve ir à posse de Trump

Filho e mulher do ex-presidente planejam viajar para a solenidade, bem como mais de 30 parlamentares aliados

Donald Trump e Jair Bolsonaro Donald Trump e Jair Bolsonaro  - Foto: Jim Watson/AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira que estará na posse do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro. Em postagem na rede social X, o antigo mandatário disse estar “muito honrado” em receber o convite e alegou ter pedido a liberação de seu passaporte ao Supremo Tribunal Federal (STF) – solicitação que já foi negada outras vezes pela Corte, onde Bolsonaro é investigado em diferentes frentes.

Além do ex-chefe do Executivo, nomes do bolsonarismo como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro sinalizaram que também devem comparecer ao evento. “Agradeço a meu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelo excelente trabalho nesta relação com a família do presidente Donald J. Trump. Meu advogado, Dr. Paulo Bueno, já encaminhou para o ministro Alexandre de Moraes pedido para eu reaver meu passaporte e assim poder atender a este honroso e importante evento histórico“, escreveu o ex-presidente na postagem.

 

Organizada por Eduardo e pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), uma lista com aliados do ex-presidente interessados em participar da comitiva bolsonarista que vai aos Estados Unidos para a posse de Trump já alcançou a marca de 37 parlamentares. Entre eles, estão a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e os também deputados Pastor Marco Feliciano (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO).

O passaporte de Bolsonaro está apreendido desde fevereiro do ano passado por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. A determinação foi dada a pedido da Polícia Federal, como consequência da operação Tempus Veritatis, que fez parte do inquérito sobre a trama golpista.

Bolsonaro e Trump são aliados e foram presidentes contemporâneos entre 2019 e 2021. O brasileiro foi o último líder estrangeiro democrático a reconhecer a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais americanas de 2020, diante das acusações de fraude eleitoral por parte do então candidato à reeleição republicano.

Veja também

Lula da Fonte lamenta veto presidencial ao projeto que indeniza famílias afetadas pelo Zika vírus
indenização

Lula da Fonte lamenta veto presidencial ao projeto que indeniza famílias afetadas pelo Zika vírus

Planalto diz que reunião de Lula sobre fim da checagem da Meta está prevista para sexta (10)
GOVERNO

Planalto diz que reunião de Lula sobre fim da checagem da Meta está prevista para sexta (10)

Newsletter