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Alexandre Frota cogita volta à política no interior de SP, e se irrita com dirigente: "Enche o saco"

O ex-deputado federal ficou insatisfeito com declarações do presidente estadual do PDT paulista em apoio a outro candidato

Alexandre frotaAlexandre frota - Foto: Reprodução

O ex-deputado federal Alexandre Frota (PDT) cogita voltar às urnas no próximo pleito. O plano seria concorrer pelo PDT a vereador em Cotia, cidade do interior paulista onde mora. A ideia, no entanto, pode ser posta de lado após uma insatisfação com o presidente estadual da legenda, o deputado estadual Márcio Nakashima, que declarou apoio a uma outra pré-candidata da legenda ao mesmo posto.

-- Achei descabido, uma escorregada forte, não dá pra um presidente de partido declarar voto para uma pessoa tendo ao todo 17 pré-candidatos na cidade. Isso me enche um pouco o saco, então estou ainda pensando. Pela família eu não sairia, depois de tudo que passei como Federal -- conta Frota.

A insatisfação aconteceu por conta de um vídeo que Nakashima teria gravado durante o evento em que ele anunciou sua pré-candidatura à prefeitura de Guarulhos, há duas semanas. A reunião contou com a presença do Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Nele, o deputado estadual teria gravado um vídeo de apoio a uma outra pré-candidata do partido a vereador em Cotia.

Segundo Frota, a ideia de se dedicar à política de Cotia surgiu pro um convite do próprio PDT. As conversas evoluíram, mas o ex-deputado ainda aguardava uma definição a respeito dos recursos para a campanha para bater o martelo sobre o pleito.
 

-- Estamos caminhando nas conversas, porém ainda não consegui sentar com o PDT para saber se vão me ajudar, me dar estrutura. É muito trabalho e preciso de apoio -- conta.

Em suas redes sociais, Frota tem feito postagens recorrentes sobre a cidade e, inclusive, criou o perfil "Salve Cotia" para dar suas opiniões sobre a atual gestão municipal, hoje comandada por Rogerio Franco (PSDB).

Eleito em 2018 com o apoio de Bolsonaro, Frota conquistou mais de 155,5 mil votos. No primeiro ano de mandato do ex-presidente, todavia, rompeu com o bolsonarismo, passou a criticar publicamente o então presidente e terminou expulso do PSL por infidelidade partidária.

Quatro anos depois, tentou-se cacificar para a Alesp, mas teve menos de um sexto de seus votos no pleito anterior, e ficou como suplente.

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