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Caso Marielle

Anielle diz que acompanha votação sobre prisão de Chiquinho Brazão e que assassinato foi "covarde"

Ministra da Igualdade Racial afirma que ela e a família seguem 'lutando por respostas'

Anielle FrancoAnielle Franco - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) afirmou que está acompanhando a votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara sobre a manutenção ou não da prisão do deputado Chiquinho Brazão, apontado pela Polícia Federal como um dos mandantes. Ela afirmou que o assassinato da vereadora Marielle Franco, sua irmã, e do motorista Anderson Gomes, foram "covardes"

"Nesse dia cheio, meu coração está junto à minha família para acompanhar mais um passo da busca por justiça no assassinato político da minha irmã e de Anderson Gomes. A Câmara vai analisar a manutenção da prisão de um dos mandantes deste covarde assassinato político. Nós, as famílias, e todos aqueles que não aceitaram essa violência, estamos lutando por respostas, e ficaremos atentos! Vamos em uma corrente fortalecer o pedido de justiça por Mari e por todas as vítimas de violência política."

Votação na CCJ
Na CCJ há pelo menos 41 deputados inscritos para discursarem. Membros da comissão têm direito a falar por 15 minutos, e deputados que não são integrantes, por 10 minutos.

Se houver um acordo, um requerimento de encerramento de discussão pode ser votado, o que encerraria as falas antes de completarem a vez de todos os inscritos. A votação começa depois que termina a fase de discursos dos parlamentares.

Brazão já apresentou sua defesa à Câmara, e a CCJ já superou o prazo regimental de pedido de vista, solicitado por alguns deputados para analisar melhor o relatório do assunto, o que abre caminho para a votação ser feita hoje.

O relatório do caso é o deputado Darci de Matos (PSD-SC), que deu um parecer para manter Brazão preso. Para ser aprovado, o relatório precisa da maioria simples dos presentes da CCJ.

Plenário
Independentemente do resultado, o caso será levado para o plenário da Câmara, que precisará reunir pelo menos 257 parlamentares para confirma o relatório de Matos e prisão do deputado.

No plenário, a defesa do parlamentar se manifesta em três oportunidades, por 15 minutos a cada vez: antes da leitura, após a leitura e após a discussão.

A expectativa é que a CCJ mantenha Brazão preso, mas deputados do Centrão articulam para que não haja o número necessário de votos para manter o relatório do deputado do PSD quando o assunto chegar ao plenário.

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