Ao chegar à PF em SP, Wassef nega irregularidades e diz ser vítima de 'fake news' em caso de joias
Advogado é uma das oito pessoas intimadas a depor nesta quinta-feira sobre o caso das joias; ele está em São Paulo, e os demais, em Brasília
O advogado Frederick Wassef negou nesta quinta-feira (31) ter cometido “irregularidades” e disse estar sendo vítima de uma campanha de “fake news”. Wassef é uma das oito pessoas intimadas a depor sobre um suposto esquema de venda de presentes oficiais no exterior, como relógios e joias. Ele chegou na superintendência da Polícia Federal, na Zona Oeste de São Paulo, por volta das 10h50. Os demais estão depondo em Brasília.
— Eu tenho sido vítima de uma campanha covarde de fake news. Estou tranquilo, jamais cometi qualquer irregularidade ou ilícito — afirmou Wassef.
Na chegada, o advogado da família Bolsonaro também negou ter mudado de versão sobre o caso. No entanto, em entrevista ao blog da jornalista Andreia Sadi, da GloboNews, o advogado chegou a dizer que nunca havia visto o relógio. Depois, em entrevista coletiva em São Paulo, admitiu ter recomprado o Rolex que foi vendido ilegalmente nos Estados Unidos pelo ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid.
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— Eu jamais mudei de versão, jamais voltei atrás. Desafio um dos senhores: me mostre uma fala minha onde disse que neguei que comprei o relógio. Jamais — afirmou ele, acrescentando que não se trata se “recompra”, já que não foi ele quem vendeu.
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O advogado não quis falar sobre o arsenal de armas registrado em seu nome, mas até agora não encontrado pela PF.
Wassef disse que não foi intimidado pela PF e que foi “espontaneamente” prestar depoimento, num ato de “total “transparência e boa fé”. Ele chegou a deixar o local, alegando que estava sendo impedido de entrar, mas depois retornou à superintendência.