[Ao vivo] CPI ouve o coronel Helcio Bruno de Almeida, do Instituto Força Brasil
O tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida chegou ao Senado em companhia de seus advogados para depor à CPI e com habeas corpus concedido pelo STF para permanecer em silêncio no depoimento
O senador Omar Aziz (PSD-AM) abriu a reunião da CPI da Pandemia para ouvir o presidente da ONG Instituto Força Brasil, Helcio Bruno de Almeida. O depoimento do coronel da reserva Helcio Bruno foi aprovado em requerimento do vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Representantes da empresa Davati no Brasil disseram que Helcio Bruno intermediou um encontro entre eles e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco. Na ocasião, discutiu-se a compra de 400 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca. O requerimento é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida chegou ao Senado em companhia de seus advogados para depor à CPI. O militar tem habeas corpus concedido pelo STF para permanecer em silêncio no depoimento.
O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou antes do início do depoimento de hoje que o coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, tem muito a esclarecer sobre fake news produzidas pela ONG Instituto Força Brasil, presidida por ele.
Para Renan, a insistência de governistas para que a CPI investigue governadores é uma tentativa de tirar o foco das apurações sobre o governo federal.
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Em entrevista antes do início da reunião da CPI, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que o tenente-coronel Helcio Bruno tem de esclarecer sua participação em negociações para a venda da vacina AstraZeneca ao governo. O parlamentar também falou da expectativa para o depoimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR), marcado para esta quinta-feira (10): "Ele tem que explicar por que foi tão citado na compra de vacinas e outros insumos pelo Ministério da Saúde".
Em entrevista antes do início do depoimento de hoje, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, lembrou que o vendedor da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, revelou à CPI que o tenente-coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, era quem intermediava o contato da empresa com o Ministério da Saúde.
Já o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse aos jornalistas que o tenente-coronel Helcio Bruno de Almeira é peça-chave para a CPI esclarecer como o representante comercial Luiz Paulo Dominguetti e o reverendo Amilton Gomes tiveram acesso ao Ministério da Saúde.
Fake News
A ONG Instituto Força Brasil, representada pelo depoente desta terça, também já estava sob análise na CPMI das Fake News e em inquérito sobre fake news, informa Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Em declarações recentes, o senador classificou o Instituto como “negacionista e bolsonarista” e disse que o Força Brasil divulgava notícias falsas contra integrantes da CPI.
08h35
Militar é apontado como elo entre Davati e Ministério da Saúde
A CPI ouve nesta terça-feira Helcio Bruno de Almeida. O tenente-coronel da reserva é presidente do Instituto Força Brasil. Representantes da empresa Davati no Brasil disseram que Helcio Bruno intermediou um encontro entre eles e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco. Na ocasião, discutiu-se a compra de 400 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca. O requerimento é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Senadores da CPI condenam desfile de blindados
O desfile de blindados realizado na Esplanada dos Ministérios, no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados pode votar a proposta do voto impresso, também foi comentado por outros senadores na CPI.
Ao falar como líder do MDB, o senador Eduardo Braga (AM) condenou a ação e afirmou que “todo poder emana do povo e em nome do povo será exercido”.
Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacaram não ser a primeira vez que o presidente Jair Bolsonaro se utiliza do cargo para tentar intimidar os parlamentares.
"Talvez seja para não demonstrar a força, mas para esconder, como os esquemas de corrupção que esta CPI está descobrindo", expôs Randolfe.
Ao comentar o desfile militar, o senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou que não foi a primeira vez que o presidente Jair Bolsonaro tentou intimidar o Congresso Nacional. Mas, segundo ele, a estratégia não tem dado certo, pois os senadores não vão se intimidar e nem recuar. Para Otto, o presidente deveria se preocupar com a inflação, com as pessoas que perderam a vida na pandemia e com a geração de emprego e renda para 15 milhões de desempregados. Porém, acrescentou, nada disso o comove, apenas a necessidade de proteger o mandato.
Democracia é inegociável, afirma presidente da CPI
O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM) abriu a reunião de hoje lendo uma nota oficial em que condena o desfile de blindados realizado na Esplanada dos Ministérios. O parlamentar disse que o Brasil passa por um momento grave e o presidente comandou uma lamentável ação para intimidar parlamentares e opositores. Conforme a nota, Jair Bolsonaro tentou demonstrar força, mas evidenciou a fraqueza de um presidente acuado e acusado de corrupção.
— As forças jamais podem ser usadas para intimidar a população e adversário políticos legitimamente constituídos. Não há previsão constitucional para isso — afirmou Omar Aziz, que disse ainda que a democracia é inegociável.
10h04
Randolfe Rodrigues aponta conexão entre corrupção e fake news
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse aos jornalistas, antes do início do depoimento de Helcio Almeida, que espera esclarecimentos sobre "esquema de corrupção que nós descobrimos no Ministério da Saúde conectado com as fake news".
"O presidente do Instituto Força Brasil mantém uma série de sites que fizeram campanhas contra as medidas preventivas de enfrentamento à pandemia", afirmou.
10h03
Fonte: Agência Senado
09h56
Começa reunião para ouvir Helcio Bruno
Omar Aziz (PSD-AM) abriu a reunião da CPI da Pandemia para ouvir o presidente da ONG Instituto Força Brasil, Helcio Bruno de Almeida. O depoimento do coronel da reserva Helcio Bruno foi aprovado em requerimento do vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
09h41
Deponte desta terça já está no Senado
O tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida chegou ao Senado em companhia de seus advogados para depor à CPI.
O militar tem habeas corpus concedido pelo STF para permanecer em silêncio no depoimento.