INTERNACIONAL

Após Lula negar ter dito 'Holocausto', chanceler de Israel rebate e cobra pedido de desculpas

Presidente negou que utilizou o termo durante entrevista na terça-feira (27) à RedeTV

Presidente LulaPresidente Lula - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter negado que utilizou a palavra "Holocausto" para se referir às ações de Israel na faixa de Gaza contra o grupo Hamas, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, rebateu a fala e disse para o chefe do Executivo envergonhar-se e pedir desculpas.

"Lula, você disse que a guerra justa de Israel contra o Hamas em Gaza é igual ao que Hitler e os nazistas fizeram com os judeus, e ofendeu a memória de 6 milhões de judeus assassinados no Holocausto. Não vamos esquecer, nem perdoar", escreve o chanceler Katz no X (antigo Twitter). "Envergonhe-se e peça desculpas!", acrescenta.

Na mesma publicação, há uma imagem de um personagem que seria Lula, o qual segura um cartaz escrito em inglês "eu não falei Holocausto" e, ao fundo, uma multidão com bandeiras do Brasil e de Israel em aparentemente um protesto.

Durante entrevista ontem à RedeTV!, o presidente Lula disse não ter falado "Holocausto", e atribuiu a interpretação de sua fala ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acrescentando ainda que não esperava ser compreendido. "Conheço o cidadão Netanyahu historicamente já há algum tempo, sei o que ele pensa ideologicamente", afirmou.


 

Veja também

Governo de Minas Gerais suspende "lei seca" durante as eleições de 2024
Eleições

Governo de Minas Gerais suspende "lei seca" durante as eleições de 2024

STF manda pagar pensão vitalícia a ex-governador de MT que ficou 33 dias no cargo
Justiça

STF manda pagar pensão vitalícia a ex-governador de MT que ficou 33 dias no cargo

Newsletter