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Eleições

Após pedido do TSE, Forças Armadas vão empregar 23 mil militares nas eleições

Envio de tropas federais ocorre quando município informa à Justiça Eleitoral que não tem capacidade de garantir a normalidade do pleito

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  - Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizar o envio de forças federais para realizar reforços na segurança durante o primeiro turno das eleições em mais de 600 municípios do país, as Forças Armadas anunciaram que empregarão 23 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

De acordo com o Ministério da Defesa, que coordena o apoio das Forças Armadas à Justiça Eleitoral, a atuação se dará em 15 estados, com o auxílio em ações de logística e de segurança.

O apoio inclui ainda 3.200 meios militares, entre viaturas, embarcações, navios e aeronaves.


Os estados que receberão o apoio das Forças Armadas são Rio de Janeiro, Amazonas, Acre, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Maranhão, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Ceará.


O envio de tropas federais ocorre quando um município informa à Justiça Eleitoral que não tem capacidade de garantir a normalidade do pleito com o efetivo policial local.


A cooperação das Forças Armadas inclui ainda a atuação, em conjunto com os órgãos de segurança pública, nos processos de segurança da votação e da apuração, operação denominada Garantia de Votação e Apuração (GVA).


Nesta quinta-feira, ao final da sessão de julgamentos, a presidente do TSE, Cármen Lúcia, voltou a falar sobre a importância de um pleito seguro e sem violência – temática que vem sendo a tônica do pleito municipal deste ano.


– Este é um momento de tranquilidade democrática, de civismo, de alegria. Não esperamos que haja prática de ofensas, de indiferenças, de não aceitação das diferenças – afirmou a presidente do TSE.


Segundo a ministra, a Corte adotou "todas as providências, inclusive as de prevenção, precaução, as cautelares" para garantir a realização de eleições livres.


– Tudo o que podia ser previsto foi previsto, medidas para que nada pudesse dificultar a locomoção e o livre acesso ao local de votação. Medidas administrativas, tecnológicas e judiciais foram adotadas – disse.

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