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Relações Exteriores

Argentina, EUA e China: primeiras viagens de Lula ao exterior

Viagem começa na Argentina, com participação da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nos dias 23 e 24 de janeiro

Lula com o presidente da Argentina, Alberto FernándezLula com o presidente da Argentina, Alberto Fernández - Foto: Evaristo Sá / AFP

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fará sua primeira viagem oficial à Argentina no final de janeiro, e em seguida visitará Estados Unidos, Portugal e China, informou nesta terça-feira (3) uma fonte da Presidência.

Lula, 77 anos, participará da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nos dias 23 e 24 de janeiro em Buenos Aires.

Em seguida, o presidente do Brasil, que no domingo (1º) tomou posse para um terceiro mandato, deve reunir-se com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Washington, em uma viagem ainda "sem data", segundo a mesma fonte.

A viagem à China, principal parceiro comercial do Brasil, acontecerá "depois de março", completou.

A Presidência também confirmou que Lula estará em Portugal de 22 a 25 de abril, como havia adiantado na véspera o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, após reunião com o petista em Brasília.

O presidente argentino, Alberto Fernández, também havia antecipado a visita de Lula a Buenos Aires após um encontro com o recém-empossado presidente brasileiro na segunda-feira.

Lula, que governou a maior economia da América Latina entre 2003 e 2010, dá os primeiros sinais de querer acabar com o isolamento internacional do Brasil promovido durante os quatro anos da presidência de seu antecessor, Jair Bolsonaro.

No discurso de posse no Congresso, Lula anunciou um novo protagonismo do Brasil no mundo com a "retomada da integração sul-americana" e a reconstrução do "diálogo altivo e ativo com os Estados Unidos, a Comunidade Europeia e a China".

O novo chanceler, Mauro Vieira, disse na segunda-feira durante a cerimônia de transmissão de cargo que o Brasil terá "um enorme trabalho de reconstrução" depois de um "retrocesso sem precedentes" promovido pelo governo Bolsonaro.

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