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CONGRESSO

Arthur Lira diz que Congresso terá de "brigar diariamente" para impedir retrocessos

Presidente da Câmara disse que derrubada de trechos de decretos não ocorreu por "picuinha" ou "maldade política"

Arthur Lira, presidente da Câmara dos DeputadosArthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (9) que o Congresso terá de "brigar diariamente" para não deixar retroceder pautas liberais aprovadas em outros governos. Em evento do Lide em Nova Iorque, Lira ainda disse que a derrubada de trechos de decretos de Lula que mudavam as regras de saneamento não ocorreu por "picuinha" ou "maldade política", mas porque atacou um ponto "amplamente discutido" no parlamento.

— Todos dirão que a principal reforma que o Congresso tem que se debruçar é a reforma tributária. Não. A principal reforma que o Congresso brasileiro terá de brigar diariamente é a reforma de não retroceder em tudo o que já foi aprovado no Brasil no sentido da amplitude do que é mais liberal. Não retroceder será a nossa principal reforma —afirmou o presidente da Câmara.

Em seguida, Lira citou a mais recente derrota do governo na Casa:

— Votou-se um PDL (Projeto de Decreto Legislativo), que é um ato extremo de se revogar um decreto presidencial, e não o fez por picuinha nem por maldade política. O fez porque um decreto, na hierarquia das leis, não pode alterar uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, atacando um ponto que foi discutido amplamente, como foi o Marco do Saneamento do pais — disse o deputado.

Lira afirmou que cerca de dez dias antes da derrubada do decreto houve "muita negociação" para que o governo pudesse rever os trechos derrubados, o que não prosperou.

— A Câmara votou e esperamos que o Senado consagre, nesta semana, a votação, colocando no seu lugar leis que são importantes para o país — completou.

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