Arthur Virgílio diz que Lula é mais ditador do que Bolsonaro
Uma das principais lideranças do PSDB, o ex-senador Arthur Virgílio diz que Bolsonaro tinha fama de autoritário, mas governou de forma democrática, o que não ocorre com o presidente Lula
Ex-senador, uma das principais lideranças nacionais do PSDB e prefeito de Manaus por dois mandatos, Arthur Virgílio Neto avalia que o presidente Lula, em seu terceiro mandato, tem se revelado muito mais ditador do que o ex-presidente Bolsonaro. "Bolsonaro criou fama de ser o autoritário que nunca foi e Lula é. Nunca cabalou cassação de ninguém, junto aos tribunais. Ouvia as duras críticas, que eu próprio endossava a certas frases impróprias proferidas de forma improvisada e amadora no "cercadinho", mas não realizou nada do que dizia", disse Neto, em artigo no site do jornalista Cláudio Humberto.
Para o ex-prefeito de Manaus, Bolsonaro governou democraticamente. "Não tinha amigos ditadores, respeitou a Constituição e a Suprema Corte. Lula é o que Bolsonaro parecia ser", enfatizou. E acrescentou: "O "autoritário" Jair Bolsonaro, que falava bastante o que não praticava, jamais perseguiu ninguém, nem mesmo Lula, em seus quatro anos de mandato".
Arthur Virgílio Neto considera Lula vingativo, perverso e mesquinho. "Lula é cheio de tramas antidemocráticas e promiscuidades fora das quatro linhas do respeito ao Brasil. Neste momento, trama através de prepostos, tornar Bolsonaro inelegível. Erro infantil", avaliou.
Para ele, a recepção fraterna de Lula ao chefe da ditadura assassina e corrupta da Venezuela, tirou a venda dos olhos de muita gente. "Do povo e da imprensa. Até mesmo da parte que considera a carteira de vacina de Bolsonaro mais importante que o assalto de R$ 1 trilhão à Petrobras. Senti asco, quando vi a paparicação a um ditador desalmado, condenado pela ONU, que matou mais gente que todos, que está sob a vigilância da Corte Penal Internacional de Haia e que é a versão sul-americana do Putin que Lula tanto venera", assinalou.
E completou: "Votei em Lula uma vez. No segundo turno de sua luta contra Collor. Depois, nunca mais. E depois dessa atitude, dessa fraternidade com um ditador que massacra o povo venezuelano, nunca mais, nunca mais, nunca mais mesmo!"