Presidente do Senado

Autoridades brasileiras e presidenciáveis lamentam morte de rainha Elizabeth II

Monarca britânica morreu nesta quinta-feira, aos 96 anos

Rodrigo PachecoRodrigo Pacheco - Foto: Pedro França/Agência Senado

Autoridades brasileiras e presidenciáveis lamentaram a morte, nesta quinta-feira (8), da rainha Elizabeth II. Com o reinado mais longo do Reino Unido, Elizabeth morreu aos 96 anos, nesta tarde, em sua residência de férias, o Castelo de Balmoral, na Escócia.

Em nota, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prestou suas condolências pela morte da monarca britânica, aos 96 anos, e a elogiou como "um exemplo de estatista".

"Aos 96 anos, e mais de 70 anos de reinado, Elizabeth II vivenciou alguns dos momentos mais importantes da história da humanidade. Cumpriu seu papel constitucional com louvor e foi um exemplo de estadista. Em nome do Congresso Nacional brasileiro, presto condolências à família e a todo o povo do Reino Unido", disse Pacheco em nota.

Na nota, o presidente do Senado lembrou a importância da Rainha, chefe de estado, por 70 anos, do Reino Unido e mais de 14 países:

"Recebo com tristeza a notícia do falecimento da rainha Elizabeth II. Ela era a chefe de Estado do Reino Unido e de mais 14 Estados independentes dos Reinos da Comunidade de Nações. A rainha também liderava a Commomwealth, a Comunidade das Nações, organização intergovernamental composta por 56 países e população de 2,5 bilhões de pessoas".

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, chamou a monarca de um símbolo de superação e sacrifício pessoal:

"Com a morte da Rainha Elizabeth II se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação. Que ela descanse, merecidamente, em paz".

A senadora Simone Tebet, presidenciável pelo MDB, destacou a liderança de Elizabeth II ao lamentar sua morte. “A rainha Elizabeth II é exemplo de liderança feminina que, ao longo de décadas, serviu como ponto de equilíbrio de uma nação poderosa como o Reino Unido”, escreveu em uma rede social.

Para Tebet, a rainha foi modelo de estabilidade e de convivência respeitosa entre instituições de estado e que sua trajetória serve de exemplo para o mundo, frisando que esses valores estão sob ataque inclusive no Brasil.

O ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, ofereceu suas condolências e lembrou do encontro que teve com a rainha em 2006, no qual ressaltou as relações diplomáticas entre o Brasil e Reino Unido da época.

Em seu Twitter, o candidato à presidência afirmou que "a Rainha Elizabeth II testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos. Marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas".

O presidente Jair Bolsonaro, que não tem laços particularmente estreitos com o Reino Unido, decretou três dias de luto oficial pela morte da soberana, a quem definiu como "uma rainha para todos". 

 

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