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Franco afirma que não houve 'nem incompetência e nem ineficiência' na negociação com a Pfizer

Mesmo com provas, Franco negou que o Ministério da Saúde não tivesse enviado respostas para a Pfizer

À mesa, em pronunciamento, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco FilhoÀ mesa, em pronunciamento, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco Filho - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O ex-secretário-executivo Élcio Franco negou que tivesse havido 'incompetência e ineficiência' do Ministério da Saúde durante a negociação para a compra da vacina da Pfizer. As expressões foram usadas em entrevista pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten
 
"Deve ter sido a percepção dele [Wajngarten], mas não foi isso que aconteceu", afirmou, em depoimento à CPI da Covid.
 
Franco afirmou que nunca houve interrupção nas negociações da Pfizer e negou que o Ministério da Saúde não tivesse enviado respostas para a Pfizer. A Folha de S.Paulo mostrou que 10 e-mails da Pfizer em um intervalo de um mês ficaram sem respostas e que a contraproposta só veio em dezembro.


"Carlos Murillo [presidente da Pfizer] tinha meu telefone e poderia ter comunidade se houvesse algum gap nas negociações", afirmou.
 
"Havia videoconferência, contato telefônico, emails de resposta". completou. Franco apenas afirmou que, entre 5 e 12 de novembro, houve um problema de comunicação após vírus afetar a rede de comunicação da Saúde.

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