Bolsonaro diz que não tem apoio da classe artística por mudanças na Lei Rouanet
O presidente falou ainda sobre a polarização na disputa eleitoral e que não acredita em terceira via
Jair Bolsonaro fez críticas à Lei Rouanet e ao fato de a maioria da classe artística não apoiar seu governo, em entrevista ao apresentador Carlos Massa, o Ratinho, em seu programa de rádio e televisão, que vai ao ar nesta terça-feira. O presidente falou ainda sobre a polarização na disputa eleitoral e que não acredita em terceira via.
— Quando eu assumi algumas personalidades do meio artístico podiam pegar até R$ 10 milhões por ano da Lei Rouanet e ninguém prestava conta de nada. Mas nós, quando assumimos, mudamos para R$ 1 milhão e eu achei caro ainda. Daí chegou o Mário Frias e baixou pra R$ 500 mil, além de ter colocado critérios — disse o presidente, referindo-se ao secretário de Cultura de seu governo.
A informação foi antecipada pelo site Metrópoles.
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Doria e Terceira Via:
"Não fazia diferença (sobre saída de Doria). Ele tava na casa do 1%. Eu acho que o eleitor que decide, está polarizado. Dificilmente teremos terceira via", disse o presidente.
Sobre pesquisas eleitorais:
"Seu eu acreditasse em pesquisas, nem iria ao segundo turno. No meu entender existe algum interesse disso tudo. Por isso que lutamos dentro do TSE para que as eleições sejam realizadas sem sombra de irregularidade"
Apoio da União Brasil:
"O presidente do partido tem um sonho, como ele tinha comigo lá atrás, de ser candidato a vice. Agora, ele se arvora a ser candidato a presidente".
Auxílio Brasil e Desemprego:
Questionado sobre o Auxílio Brasil, o presidente Jair Bolsonaro afirma que os beneficiados não perderão o direito ao auxílio caso consigam um emprego.
— Ele pode trabalhar que não tem problema nenhum. São 18 milhões de pessoas que recebem o auxílio — disse o presidente, que aponta ainda que foram criados 3 milhões de empregos