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Brasil

Bolsonaro diz que será submetido a nova cirurgia de correção de hérnia

A nova cirurgia será a sétima a que o presidente será submetido desde a última campanha eleitoral

Jair BolsonaroJair Bolsonaro - Foto: Evaristo Sá/AFP'

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (16) que deve ser submetido neste ano a uma nova cirurgia devido à facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018.

Em conversa com eleitores, o presidente disse que deve corrigir uma hérnia que se formou em seu abdome.

"Talvez, neste ano, mais umazinha [cirurgia]. Mas é tranquilo, de hérnia. Eu tenho uma tela aqui na frente. Está saindo o bucho pelo lado. Então, tenho que colocar uma tela do lado também", afirmou.

A nova cirurgia será a sétima a que o presidente será submetido desde a última campanha eleitoral. A última foi em setembro, quando ele retirou um cálculo na bexiga.

Bolsonaro já foi submetido a procedimento para correção de uma hernia. A cirurgia foi feita em 2019, um ano depois da facada.

Na conversa em frente ao Palácio da Alvorada, a qual foi filmada por eleitores do presidente, Bolsonaro disse que se vacinará contra o coronavírus, mas não neste momento.

"Tem muita gente apavorada aí aguardando a vacina. Então, deixa essas pessoas tomarem na minha frente. Eu vou tomar, mas por último", afirmou.

O presidente disse ainda que deve definir a sanção do Orçamento deste ano na próxima segunda-feira (19). A tendência é de que Bolsonaro faça vetos parciais na proposta.

"Deve bater o martelo do orçamento na segunda-feira. Se eu vetar ou sancionar e não observar alguma legislação, eu estou incurso em crime de responsabilidade", afirmou.

Bolsonaro tem até a quinta-feira (22) para sancionar a proposta. O presidente tem sido pressionado pelo Poder Legislativo a não vetar emendas parlamentares acordadas em março.

Em encontro no início desta semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse a Bolsonaro que caso ele não autorize a previsão do montante, ele poderá perder apoio junto a integrantes do centrão.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, no entanto, é a favor do veto e tem defendido que ele é necessário para evitar que o presidente corra o risco de cometer crime de responsabilidade fiscal.

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