Mudanças

Bolsonaro nomeia 27 militares e embaixadores a menos de um mês para o fim do mandato

Nomeações alteram as composições de órgãos militares e entre os funcionários que trabalham nas relações internacionais brasileiras

 Jair Bolsonaro, presidente do Brasil Jair Bolsonaro, presidente do Brasil  - Foto: Evaristo Sá/AFP

Mesmo com menos de um mês para o fim do mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu alterações de cargos nas áreas militares e no Itamaraty. Ele assinou a nomeação de 14 militares e mais 13 embaixadores para novas funções, publicadas no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (9).

As nomeações realizadas pelo chefe do Executivo alteram não só as composições de órgãos militares, mas também entre os funcionários que trabalham nas relações internacionais brasileiras. Foram trocados onze embaixadores e dois novos representantes brasileiros na Organização das Nações Unidas (ONU).

O general de brigada Carlos Eduardo Barbosa da Costa, que atuava como adido do Departamento de Educação e Cultura do Exército, passou a ser adido da Secretaria-Geral do Exército. A partir de 1º de julho de 2023, já na gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o major brigadeiro Flávio Luiz de Oliveira Pinto vai assumir o posto de diretor-geral da Secretaria da Junta Interamericana de Defesa, em Washington, nos Estados Unidos, por dois anos.

O presidente nomeou, ainda, o tenente-brigadeiro Alcides Teixeira Barbacovi, que chefiava o comando de operações aeroespaciais, como diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo brasileiro.

No Itamaraty, o ministro de primeira classe Benedicto Fonseca Filho, que deixa o consulado-geral do Brasil em Boston (EUA), assume a embaixada brasileira na África do Sul e a embaixada em Lesoto e Maurício.

Na área da ONU, a ministra de primeira classe da carreira de diplomata do Ministério das Relações Exteriores Paula Alves de Souza passa a ser delegada Permanente do Brasil para a Educação, a Ciência e a Cultura.

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