Bolsonaro poderá negociar até 11 ministérios em maior reforma pré-eleitoral
Integrantes do primeiro escalão do governo poderão deixar seus cargos para concorrer a governador, senador ou deputado em seus estados de origem
O presidente Jair Bolsonaro promoverá até o início de abril a maior reforma ministerial desde que chegou ao Palácio do Planalto.
Para disputar as eleições em outubro, até 11 integrantes do primeiro escalão do governo poderão deixar seus cargos para concorrer a governador, senador ou deputado em seus estados de origem.
A discussão sobre quem herdará a principal cadeira de algumas das pastas mais importantes da Esplanada já começou e deve se intensificar nos primeiros dias deste ano.
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De um lado, ministros trabalham para emplacar nomes de sua confiança, geralmente membros da própria equipe, para manter a influência em suas áreas de atuação. De outro, partidos políticos que integram o arco de aliança de Bolsonaro querem aproveitar a oportunidade para aumentar seus tentáculos no Executivo federal nos últimos meses do mandato.
A avaliação de integrantes do governo é que o desempenho do presidente — que hoje está atrás do ex-presidente Lula (PT) nas pesquisas — pode inflacionar o custo do apoio.
Ou seja, quanto menos competitivo ele for, mais espaço os aliados vão exigir para se manterem ao seu lado.