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Bolsonaro vai a Foz do Iguaçu fazer campanha para general demitido da Petrobras durante seu governo

Joaquim da Silva e Luna (PL) concorre à prefeitura de cidade na fronteira

Jair Bolsonaro, ex-presidente do BrasilJair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que realizará uma série de viagens pelo Paraná nesta semana. As agendas vão começar por Foz do Iguaçu, nesta quarta-feira (28).

Na cidade, Bolsonaro apoia o ex-presidente da Petrobras e de Itaipu, o general da reserva Joaquim da Silva e Luna (PL), para a prefeitura.

No governo Bolsonaro, Silva e Luna foi diretor-geral da Itaipu Binacional entre 2019 e 2021. Em abril de 2021 foi indicado para ser presidente da Petrobras, cargo que ocupou por um ano até ser demitido em março de 2022 pelo próprio Bolsonaro.

Na quinta, Bolsonaro estará em Marechal Cândido Rondon, Assis Chateaubriand, Umuarama e Campo Mourão. Na sexta, ele visitará Cianorte, Maringá e Arapongas.

O ex-presidente deixará o Paraná no sábado, após ato em Londrina. Por lá, Bolsonaro apoia a candidatura de Sílvio Barros (PP), que é irmão do deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP-R), ex-líder do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Disputa acirrada em Curitiba
Pesquisa Quaest para prefeito de Curitiba, divulgada nesta terça-feira, aponta um empate quádruplo entre os candidatos Eduardo Pimentel (PSD), com 19%, Roberto Requião (Mobiliza), com 18%, Luciano Ducci (PSB), com 18%, e Ney Leprevost (União Brasil), com 14%.

Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos, os quatro nomes estão em empate técnico em primeiro lugar.

Pimentel é vice-prefeito da capital paranaense e tem os apoios do prefeito Rafael Greca (PSD), do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O PL de Bolsonaro foi o responsável por indicar a candidatura à vice da chapa encabeçada pelo PSD, que é ocupada pelo ex-deputado federal Paulo Martins (PL).

O vice-prefeito também tem o apoio do ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo), um dos principais nomes da Operação Lava Jato.

Apesar disso, outro político ligado à Lava Jato, o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil) apoia a candidatura de Leprevost. A candidata a vice da chapa do União é a deputada Rosângela Moro (União Brasil), mulher do senador.

Por sua vez, o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na coligação do deputado federal Luciano Ducci (PSB), que tem Goura Nataraj (PDT) como candidato a vice.

O PT estava dividido entre ter candidato próprio ou apoiar Ducci, mas a composição com o PSB foi vitoriosa após prevalecer a vontade do Diretório Nacional do PT.

Outro concorrente que, segundo o levantamento, tem chances de ir ao segundo turno é o ex-governador do Paraná Roberto Requião, que se desfiliou do PT em março deste ano.

Ele tentou voltar ao governo do Paraná em 2022, mas perdeu para Ratinho Júnior. Após perder espaço na legenda e em meio às críticas a alianças partidárias fechadas pelo PT, Requião decidiu sair do partido.

A pesquisa Quaest também mostra Cristina Graeml (PMB) com 5%, Luizão Goulart (Solidariedade) com 4%, Maria Victoria PP com 4%, Andrea Caldas (PSOL) com 2% e Samuel de Matos (PSTU) com 1%. Felipe Bombardelli (PCO) não pontuou. Indecisos representam 6% e votos em branco, nulo ou não devem votar foram 9%.

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