Logo Folha de Pernambuco

Luta contra o câncer

Bruno Covas continuará internado sem previsão de alta, mas segue despachando

Prefeito de São Paulo iniciou tratamento após descoberta de novos focos de câncer

Bruno Covas, prefeito de São PauloBruno Covas, prefeito de São Paulo - Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), prosseguirá internado sem previsão de alta para o tratamento de um câncer que se expandiu para o fígado e para os ossos, informou, nesta quarta (21), sua equipe médica em entrevista coletiva no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A situação clínica é considerada estável.

O prefeito iniciou uma nova fase com tratamento quimioterápico na semana passada, com necessidade de complementação nutricional, feita por sonda no período de sono. Com o procedimento, passou a acumular líquido no pulmão, sendo preciso faz drenagem
.
Segundo David Uip, que integra a equipe, Covas pretende manter a atividade profissional e continuar despachando do hospital. Na sexta-feira (16), a equipe médica de Covas, que 41 anos, já havia comunicado que exames mostraram o surgimento de novos focos de câncer no fígado e ossos. Ele foi internado para tratamento com quimioterapia e imunoterapia.

O câncer do prefeito originou-se na cárdia, uma válvula no trato digestivo, e depois afetou também o fígado. Ele iniciou tratamento ainda em 2019 e evita, desde então, afastar-se de suas funções na prefeitura, limitando suas licenças médicas. 

No ano passado, ele foi reeleito para mais quatro anos de mandato. Entre outubro de 2019 e fevereiro último, o prefeito fez oito sessões de quimioterapia. As lesões cancerígenas regrediram, mas não desapareceram por completo.

Em fevereiro, um novo nódulo no fígado foi descoberto. Na ocasião, a equipe médica disse que o câncer no sistema digestivo que ele trata desde 2019 conseguiu "ganhar terreno", mas que ainda era menor do que o primeiro encontrado há dois anos atrás.

Veja também

Três juízes, dois promotores e um militar são detidos por 'conspiração' contra Nicolás Maduro
Venezuela

Três juízes, dois promotores e um militar são detidos por 'conspiração' contra Nicolás Maduro

Governador aliado de Bolsonaro diz que País vive 'tiroteio' e defende 'paz para trabalhar'
Defesa

Governador aliado de Bolsonaro diz que País vive 'tiroteio' e defende 'paz para trabalhar'

Newsletter