Justiça

Cacique Serere, apoiador de Bolsonaro, deixa a prisão por ordem de Moraes

Segundo a Polícia Federal, Serere Xavante teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília

O indígena José Acácio Serere Xavante estava preso por envolvimento em protestos antidemocráticosO indígena José Acácio Serere Xavante estava preso por envolvimento em protestos antidemocráticos - Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de José Acácio Serere Xavante, conhecido como Pastor Cacique Serere, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, e preso desde dezembro de 2022 pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos. Ele deixou a prisão no fim da tarde de sábado, e será obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica.

Segundo a Polícia Federal, Serere Xavante teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília, como em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional, e na Esplanada dos Ministérios, entre outros.

Segundo a assessoria do STF, ao pedir a prisão temporária, a PGR disse que ele vinha se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

“A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos”, registrou a PGR na ocasião.

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