Carlos Bolsonaro relata ameaças e pede que a PF reconsidere sua licença para porte de armas
Político registrou caso da Polícia Civil
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) afirmou em suas redes sociais que fez uma nova denúncia de ameaça na Polícia Civil por ataques na sede de seu comitê eleitoral, em Bento Ribeiro. Segundo político, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, esta já é a terceira vez que o mesmo homem vandaliza o local.
Em vídeo nas redes sociais contou que o homem passa na frente da casa que abriga a base eleitoral e quebras as câmeras de vídeo com pedras. Na mesma postagem ele pediu para a Polícia Federal reavaliar a decisão de negar a renovação de sua licença de porte de arma.
— Espero que a Polícia Federal e as autoridades pertinentes sejam sensibilizadas diante do terceiro fato seguido após a retirada do meu porte de arma para que possa ter legítima defesa — falou Carlos.
O vereador carioca teve o porte de uma pistola calibre .380 suspenso pela PF em julho. À Polícia Federal, Carlos pediu a renovação da concessão de porte de arma de fogo por cinco anos em todo o país. Ele argumenta nunca ter se envolvido em “situação que desabone sua conduta portando arma de fogo” e afirma ter “a cabeça a prêmio por sua atuação política”.
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O vereador cita o atentado a faca sofrido pelo pai, durante a campanha eleitoral de 2018, e lembra que “mora no Rio de Janeiro, um dos municípios mais violentos do estado em que ocupa função pública”, além de afirmar que possui qualificação técnica para operar o armamento.
Na negativa, a PF contra-argumentou que “a documentação juntada não é suficiente para comprovar a efetiva necessidade por ameaças e riscos individualizados, plausíveis e atuais à sua integridade física, que justifiquem a concessão excepcional do porte”.