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Justiça

Cármen Lúcia diz que apreensão de R$ 21 milhões em espécie pela PF compra de voto

Presidente do TSE disse que órgãos irão realizar apuração sobre verba apreendida

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen LúciaA presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou neste domingo que a informação de que R$ 21 milhões em dinheiro vivo foram apreendidos pela Polícia Federal é "preocupante".

– É preocupante para todo mundo. Mas nós não tínhamos antes desta eleição dados concretos sobre dinheiro. Daqui para frente vamos nos esmerar, Ministério Público e o Judiciário para cada vez mais a gente ter dados – disse Cármen Lúcia.

A declaração da ministra foi dada ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, durante visita que fizeram ao Centro de Divulgação das Eleições (CDE) no TSE.

– Tivemos uma apreensão só pela PF de 20 milhões em espécie e pouco mais de 20 milhões em recursos-bens, todos eles ilicitamente manipulados. Agora vamos trabalhar com isso – afirmou a presidente do TSE.

Mais cedo neste domingo, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, informou que as eleições deste ano tiveram uma apreensão recorde de R$ 21 milhões em dinheiro vivo. Segundo ele, esse volume é bem maior do que o confiscado no pleito de 2022 (R$ 5 milhões) e 2020 (R$ 1 milhão) e representa uma marca histórica no trabalho da corporação.

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