TSE

Cármen Lúcia, Nunes Marques e Moraes: veja quem falta votar no julgamento de Bolsonaro no TSE

Placar pela condenação do ex-presidente está em 3x1, e procedimentos serão retomados na tarde de sexta-feira

Ministra Cármen Lúcia e ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes Ministra Cármen Lúcia e ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes  - Foto: AFP/Reprodução

O julgamento que analisa se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em uma reunião com embaixadores ocorrida no ano passado deve ter seu veredicto na sexta-feira. Com o placar empatado em 3x1 pela condenação do ex-presidente, a decisão definitiva dependerá dos votos de três ministros na sexta-feira.

Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Morais, o presidente do TSE votarão a partir do meio-dia de amanhã, e basta ao menos um deles dar um parecer desfavorável ao ex-presidente para formar a maioria necessária entre os sete magistrados. Uma condenação deixaria Bolsonaro inelegível por oito anos contados a partir de 2022 — ou seja, até a disputa eleitoral de 2030. Ficaria impossibilitado de participar dos pleitos municipais de 2024 e 2028 e da eleição nacional de 2026.

Na sessão desta quinta, os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares seguiram o parecer dado pelo relator, Benedito Gonçalves, na terça, e optaram pela condenação. A opinião divergente veio de Raul Araújo, cujas posições tendem a ser mais ideológicas e alinhadas ao bolsonarismo — no ano passado, por exemplo, foi quem proibiu manifestações políticas no festival Lollapalooza.

No cerne do julgamento está a reunião em julho do ano passado, quando o ex-presidente recebeu 72 embaixadores no Palácio do Planalto para uma reunião em que colocou em xeque o sistema eleitoral brasileiro. O encontro foi transmitido pela TV Brasil.

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