Caso Marielle: partido de Bolsonaro foi unânime na CCJ pela soltura de Brazão
Comissão teve 39 votos favoráveis à manutenção da decisão que prendeu o deputado
A Comissão de Constituição e Justiça votou a favor de um relatório que confirma a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão com 39 votos favoráveis contra 25 contrários. A decisão agora precisa ser confirmada no plenário da Câmara dos Deputados.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi unânime: todos os 13 deputados da sigla votaram contra a prisão de Brazão. Outros nove votos vieram de dois partidos do Centrão, o União Brasil, com seis votos contra a prisão, e o Republicanos, com três votos.
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Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Chiquinho e seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foram presos no dia 24 de março.
No caso do União Brasil, ex-partido de Chiquinho Brazão, expulso após sua prisão, apenas dois deputados votaram a favor de referendar a decisão que ordenou a prisão do parlamentar: Benes Leocádio, do Rio Grande do Norte, e Kim Kataguiri, de São Paulo. Os deputados Danilo Forte (CE), Nicoletti (RR), Delegado Marcelo Freitas (MG), Dani Cunha (RJ), Rafael Simõs (MG) e Fernanda Pessoa (CE) votaram contra a prisão.