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CNM já fala em prejuízos de R$ 7,5 bilhões no Rio Grande do Sul. Entenda

A Confederação reitera que os dados são parciais, informados pelos gestores municipais e estão sendo atualizados à medida que mais Municípios preenchem as informações

Municípios gaúchos contabilizam prejuízosMunicípios gaúchos contabilizam prejuízos - Foto: Nelson ALMEIDA/AFP

A Confederação Nacional dos Municípios, que acompanha de perto a tragédia das cheias no Rio Grande do Sul, já contabiliza um prejuízo da ordem de R$ 7,5 bilhões ao Estado pelos impactos dos temporais. Desse total, R$ 2 bilhões são no setor público, R$ 1,1 bilhão no privado, sendo a maioria dos estragos no setor habitacional, com R$ 4,4 bilhões.

Até o momento, foram 85,3 mil casas danificadas ou destruídas. Os dados parciais são informados pelos gestores e estão sendo atualizados à medida que os Municípios preenchem as informações pedidas pela CNM.

São 428 Municípios afetados, segundo a Defesa Civil Estadual. Destes, 397 municípios foram reconhecidos pelo governo federal em Estado de Calamidade Pública, por rito sumário, dos quais 211 registraram os decretos de emergência. A CNM destaca que a maioria dos municípios que registraram seus decretos de anormalidade começaram a informar os valores dos danos e prejuízos, uma vez que em algumas localidades os níveis da água já começaram a baixar.

O total de R$ 7,5 bilhões em prejuízos foi informado pelos municípios, mas são parciais e estão sendo alterados pelos gestores locais à medida que o nível da água continue a baixar. Desse total, R$ 2 bilhões são no setor público, R$ 1,1 bilhão no setor privado e a maioria dos prejuízos, por enquanto, referem-se ao setor habitacional, com R$ 4,4 bilhões, sendo 85,3 mil casas danificadas ou destruídas.

A CNM reitera que os dados são parciais, informados pelos gestores municipais e estão sendo atualizados à medida que mais Municípios preenchem as informações no S2iD. Por isso, os valores sofrem constantes alterações para mais ou menos à medida que as verificações em campo se intensificam. Pelos cálculos, foram danificadas 76,2 mil casas e destruídas 9,1 mil, totalizando 85,3 mil, acarretando um prejuízo de R$ 4,4 bilhões

Principais setores privados afetados: Agricultura: R$ 811 milhões em prejuízos; Pecuária: R$ 63 milhões em prejuízos; Indústria: R$ 151,7 milhões em prejuízos; Comércios locais: R$ 108,1 milhões em prejuízos; Demais serviços: R$ 12,6 milhões.

Principais setores públicos afetados: Danos materiais (instalações públicas como escolas, hospitais, prefeituras): R$ 395,8 milhões em prejuízos. Obras de infraestrutura (pontes, estradas, calçamento, sistemas de drenagens urbanas etc.): R$ 1,4 bilhão em prejuízos; Sistema de transportes: R$ 52,5 milhões em prejuízos; Assistência médica emergencial: R$ 13,2 milhões em prejuízos.

Sistema de esgotamento sanitário: R$ 15,8 milhões em prejuízos; Limpeza Urbana e remoção de escombros: R$ 31,5 milhões em prejuízos; Geração e distribuição de energia elétrica: R$ 4,5 milhões em prejuízos; Sistema de ensino: R$ 14,5 milhões em prejuízos; Abastecimento de água: R$ 10,5 milhões em prejuízos;

Danos humanos: 107 mortos; 518 desaparecidos; 67,5 mil desabrigados; 403,7 mil desalojados; 8,4 mil feridos e enfermos; 1,7 milhão de pessoas afetadas. Todos os dados, segundo a CNM, são parciais, sendo que os prejuízos foram extraídos do S2iD, Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, do MIDR, bem como os danos humanos de desalojados, desaparecidos, enfermos e feridos e o total de pessoas afetadas.

Os desabrigados e mortos foram extraídos da Defesa Civil Estadual do Rio Grande do Sul. Por isso, os valores sofrem constantes alterações para mais ou menos à medida que as verificações em campo se intensificam.

 

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