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Confusão

Com a ajuda de Boulos, suspeita de "rachadinha" de Janones é arquivada, e sessão termina em confusão

Parlamentares aprovaram parecer do relator, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que votou pelo arquivamento do caso

Xingamentos, empurrão e gritaria marcam fim da sessão do Conselho de Ética Xingamentos, empurrão e gritaria marcam fim da sessão do Conselho de Ética  - Foto: Reprodução

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o arquivamento do processo de cassação aberto contra o deputado federal André Janones (Avante-MG), acusado de um suposto esquema de "rachadinha" em seu gabinete. A representação contra Janones foi apresentada por parlamentares do PL.

O placar da votação desta quarta ficou em 12 a 5 pela aprovação do parecer do relator, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que votou pelo arquivamento do pedido de cassação.

A representação contra Janones foi apresentada após dois ex-assessores do parlamentar afirmarem que ele cobrava funcionários lotados em seu gabinete na Câmara a repassar parte dos seus salários. O caso é investigado pela Polícia Federal.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Carol De Toni (@carolinedetoni)

Em entrevista ao Globo, Cefas Luiz Paulino e Fabrício Ferreira de Oliveira disseram que a prática envolvia até mesmo os valores recebidos como 13º e chegava a 60% dos vencimentos.

No parecer, Boulos alega que as acusações contra Janones são anteriores ao exercício do mandato dele, que se iniciou em 2023. Segundo o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, as suspeitas já eram de conhecimento público desde 2022.

Nesta quarta, Boulos voltou a alegar que a discussão deve ser em torno do período em que o fato ocorreu.

— Nós não estamos aqui discutindo o mérito de rachadinha. Essa não é a discussão que o relatório faz e esse conselho está fazendo, essa é a discussão que a Justiça fará, e deve fazer — argumentou Boulos.

Janones também se defendeu aos seus colegas das acusações.

— Abri mão do meu sigilo bancário, não tenho casa de R$ 14 milhões, não tenho loja de chocolate, não tenho nenhum patrimônio, que reduziu desde 2022. Então não teve nenhuma prova material — afirmou

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