Congresso

Com Bia Kicis e Nikolas Ferreira à frente, oposição 'invade' reunião do Congresso por CPMI

Pacheco discutia com parlamentares o adiamento da sessão, marcada para a tarde desta terça-feira

A oposição pressiona Pacheco a ler o requerimento que cria a da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos, enquanto a base do governo tenta adiar.A oposição pressiona Pacheco a ler o requerimento que cria a da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos, enquanto a base do governo tenta adiar. - Foto: Reprodução/Instagram

Um grupo de deputados da oposição, liderados pelos deputados Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Bia Kicis (PL-DF) e Nikolas Ferreira (PL-MG), “invadiu” a reunião de lideranças do Congresso presidida por Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que discutia adiar uma sessão marcada para ocorrer nesta terça-feira, 18.

A oposição pressiona Pacheco a ler o requerimento que cria a da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos, enquanto a base do governo tenta adiar. Na noite de ontem, lideranças da Câmara haviam pedindo o adiamento da sessão. Ao entrar na sala onde a reunião ocorria, alguns integrantes do grupo gritavam:"vai ter CPMI".

Pelo regimento interno, Pacheco deveria ler o pedido que cria a CPMI hoje, uma vez que o requerimento já possui o número de assinaturas necessárias — 171 deputados e 27 senadores. Com o adiamento, porém, o governo acredita que terá mais tempo para tentar esvaziar o apoio à investigação.

O pedido para adiar a sessão partiu do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e de íderes de partidos na Câmara. O argumento é a falta de previsão orçamentária para garantir o piso salarial da enfermagem, um dos itens a serem discutidos na sessão do Congresso.

"Em função da centralidade da apreciação do mecanismo legal que dê conformidade à aplicação do Piso da Enfermagem e da não realização de sessão da CMO que trate desta pauta, solicitamos à vossa excelência o adiamento da sessão do Congresso Nacional previsto para o dia 18 de abril", afirma nota assinada pelos líderes de PT, PSD, MDB, Podemos, Republicanos e PSB.

Na reunião desta manhã, Pacheco pedia aos líderes um compromisso de que, com o adiamento, haveria quórum para uma sessão do Congresso na próxima semana.

Enquanto Pacheco discutia com os líderes, parlamentares da oposição passaram a registrar presença no Congresso. Para iniciar uma sessão, é necessário o mínimo de 85 deputados, às 12h40 havia já 145 presenças registradas no painel.

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