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Posse de Trump

Com Bolsonaro ainda sem passaporte, saiba quem vai e quem não vai à posse de Trump nos EUA

Ex-presidente depende de liberação do documento pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, mas filhos e deputados próximos preparam comitiva

Donald Trump e Jair BolsonaroDonald Trump e Jair Bolsonaro - Foto: Brendan Smialowski / AFP

A cinco dias da nova posse de Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos, um grupo de aliados de Jair Bolsonaro (PL) tem demonstrado interesse em estar presente na cerimônia. Com o passaporte retido por ser alvo de investigações da Polícia Federal (PF), o ex-presidente brasileiro ainda tem a presença no evento dada como incerta. Já o governo brasileiro deverá ser representado por integrantes da diplomacia.

Após ser chamado para a ocasião através de um e-mail encaminhado para o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o ex-presidente solicitou ao ministro Alexandre de Moraes (STF) a liberação de seu passaporte. O documento foi apreendido em fevereiro do ano passado, após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) ligada ao inquérito do golpe, pelo qual foi indiciado.

Em reposta, Moraes pediu para que a defesa de Bolsonaro encaminhasse uma comprovação formal do convite e encaminhou a solicitação para a Procuradoria-Geral da República. Como mostrou o Globo, aliados do ex-presidente também tentam o envio de um documento oficial assinado à mão por Trump.

Diante da chance de não ser autorizado a viajar, o ex-presidente tem como plano B a possibilidade de ser representado pela mulher, Michelle Bolsonaro, e pelos filhos, Eduardo e Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo interlocutores próximos à família, os três também participariam de um jantar posterior à assinatura do termo de posse.

Também podem integrar a comitiva bolsonarista os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Marco Feliciano (PL-SP), além do ex-líder da bancada evangélica da Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-SP). Além disso, também demonstraram interesse o presidente da bancada do agronegócio da Casa, Pedro Lupion (PP-PR), e os coronéis Ulysses (União-AC), Fernanda (PL-MT), Meira (PL-PE) e Chrisóstomo (PL-RO).

Veja a lista completa de políticos bolsonaristas que demonstraram interesse em participar da posse de Trump

Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Gustavo Gayer (PL-GO)

Zé Trovão (PL-SC)

Capitão Alden (PL-BA)

Fernando Máximo (União-RO)

Mayra Pinheiro (PL-CE)

Giovani Cherini (PL-RS)

Cristiane Lopes (União-RO)

Coronel Ulysses (União-AC)

Daniela Reinehr (PL-SC)

Rodolfo Nogueira (PL-MS)

Delegado Caveira (PL-PA)

Dayany Bittencourt (União-CE)

Coronel Fernanda (PL-MT)

Fernando Rodolfo (PL-PE)

Cabo Gilberto Silva (PL-PB)

Coronel Meira (PL-PE)

Marcelo Moraes (PL-RS)

Coronel Chrisóstomo (PL-RO)

Carla Zambelli (PL-SP)

Pastor Marco Feliciano (PL-SP)

Vermelho Maria (PL-PR)

Silvia Waiãpi (PL-AP)

José Medeiros (PL-MT)

Daniel José (Podemos-SP)

Pedro Lupion (PP-PR)

Maurício Marcon (Podemos-RS)

Gilvan da Federal (PL-ES)

Evair de Melo (PP-ES)

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

Messias Donato (Republicanos-ES)

Sargento Gonçalves (PL-RN)

Capitão Alberto Neto (PL-AM)

Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

Bia Kicis (PL-DF)

Filipe Barros (PL-PR)

Rodrigo Valadares (União-SE)

Apesar da tradição americana de não convidar pessoalmente chefes de estado, Trump também teria chamado, via ligação telefônica ou e-mail, aliados de extrema direita como o presidente argentino, Javier Milei, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o primeiro-ministro da Húngria, Viktor Orbán. Já o governo brasileiro poderá ser representado pela embaixadora do país em Washington, a diplomata Maria Luiza Viotti.

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