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Velório

Com coroa de flores de Lula e presença de Kassab, corpo de Fuad Noman é velado em BH

Prefeito morreu nesta quarta-feira, em decorrência da saúde fragilizada, após se curar de um câncer

Prefeito Fuad Noman sanciona lei que antecipa fim das carroças com tração animal PBH Prefeito Fuad Noman sanciona lei que antecipa fim das carroças com tração animal PBH  - Foto: Rodrigo Clemente/PBH

O corpo do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), é velado na tarde desta quinta-feira em salão no prédio da prefeitura.

A solenidade é aberta ao público e irá se estender até às 16h. Em seguida, ele será enterrado no Cemitério do Bonfim, em cerimônia restrita à família.

O momento reúne políticos como o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Fuad morreu na manhã desta quarta-feira, por sequelas de um câncer, do qual foi curado no final do ano passado.

Mesmo com a grande comoção, políticos próximos ao prefeito não estão presentes. É o caso de seus correligionários, o ex-presidente do Senado, Alexandre Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que estão em missão oficial com o presidente Lula (PT), na Ásia.

Os dois tinham o retorno programado para participar do encontro do PSD, que seria na sexta-feira, mas foi desmarcado devido ao falecimento de Fuad. Eles tentaram adiantar a passagem área, mas não conseguiram, o que levou as suas ausências.

Pacheco chegou a telefonar para a viúva, a primeira-dama Mônica Drummond, e deve marcar um encontro com a família, assim que retornar ao Brasil.

Já Lula e a primeira-dama Janja enviaram uma coroa de flores com a seguinte frase: "Homenagem ao querido amigo, prefeito Fuad Noman: homem íntegro e defensor da democracia".

Quem também não deve comparecer é o ex-prefeito Alexandre Kalil, de quem Fuad foi vice e herdou a prefeitura em 2022.

Os dois romperam nas eleições do ano passado, quando Kalil apoiou a candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos).

Ele não se pronunciou sobre a morte do prefeito e, segundo fontes, não teria falado com a família.

Fuad Noman ficou internado por quase três meses, desde 3 de janeiro, com um quadro de insuficiência respiratória.

Ele chegou a deixar a UTI, e passar períodos sem ventilação mecânica, mas, na noite desta terça-feira, sofreu uma parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimado em manobra que durou onze minutos.

Seu estado se agravou, mesmo com a medicação.

O óbito se deu, doze horas depois, por choque refratário, quando o corpo deixa de responder ao tratamento.

O prefeito deixa sua companheira há 52 anos, a primeira-dama Mônica Drummond, além de dois filhos e quatro netos.

Sua morte pega de surpresa a população de Belo Horizonte, que havia o elegido para mais quatro anos de gestão.

A legislação eleitoral prevê que o vice e interino desde janeiro, Álvaro Damião (União Brasil), assuma normalmente o posto.

A posse foi marcada para o próximo dia 3.

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