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política

Com Léo Índio na Argentina, PF reforça a Moraes pedido para destruir passaporte cancelado

Corporação já havia solicitado medida em documento apreendido no ano passado

Léo Índio, primo dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro, diz que está na Argentina há mais de 20 dias Léo Índio, primo dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro, diz que está na Argentina há mais de 20 dias  - Foto: Reprodução/Massa FM Cascavel

A Polícia Federal (PF) reforçou nesta terça-feira um pedido feito ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal ( STF), para destruir o passaporte de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio. A solicitação já havia sido feita no ano passado, porque o documento está cancelado.

O reforço no pedido ocorre após Léo Índio ir para a Argentina, em meio ao avanço da investigação que o tornou réu no STF, pela suspeita de participação nos atos golpistas do 8 de janeiro. A viagem, contudo, não foi citada pela PF no ofício.

Em outubro do ano passado, a PF informou a Moraes que foi apreendido, na casa de Léo Índio, um passaporte que consta como cancelado, e pediu "autorização para destruição do documento". Nesta terça-feira, o pedido foi reiterado.

No início de março, a Primeira Turma do STF recebeu, por unanimidade, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Léo Índio. Na semana passada, ele revelou, em entrevista a uma rádio, que estava há cerca de 20 dias na Argentina.

Intimado por Moraes a se explicar, Léo Índio apresentou ao STF um documento do governo argentino que aponta uma autorização para permanência provisória no país, até o dia 4 de junho. Também na semana passada, a Primeira Turma do STF rejeitou um recurso contra a decisão que o tornou réu.

Léo Índio é primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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