Com placas de luto, senadores fazem minuto de silêncio pelas 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil
Parlamentares exibiram placas pretas em sinal de luto com palavras de cobrança como "vacina" e "responsabilidade"
Senadores da CPI da Covid fizeram um minuto de silêncio para homenagear as mais de 500 mil vidas perdidas para o coronavírus no Brasil, no início da sessão desta terça-feira (22), em Brasília.
Os parlamentares exibiram, durante a homenagem, placas pretas em sinal de luto com palavras de cobrança como "vacina" e "responsabilidade", além do total de vítimas do coronavírus no País: 502.817, segundo os dados mais recentes.
A questão de ordem para a homenagem foi apresentada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).
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"A gente está aqui o tempo todo falando e o tempo todo tentando justificar aquilo que nós não conseguimos justificar para o mundo: 502.817 brasileiros mortos. Neste momento, essa comissão tem que pedir um minuto de silêncio em homenagem a todas as vidas perdidas", disse o senador Rogério Carvalho ao apresentar o pedido.
"Queria antes de a gente começar qualquer coisa, em sinal de respeito às famílias, pedir um minuto de silêncio em homenagem a 502.817 famílias que se desfizeram pela dor, a dor da perda irreparável que é a perda da vida", completou.
Em seguida, o presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) acatou o pedido e convocou o minuto de silêncio, momento em que todos os senadores presentes na reunião se levanaram e prestaram a homenagem.
A sessão da CPI da Covid desta terça-feira ouviu o ex-ministro da Cidadania e deputado federal, Osmar Terra (MDB-RS), suspeito de integrar o chamado "gabinete paralelo" de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate à pandemia.
O Brasil atingiu, no último sábado (19), a marca de 500 mil mortes por Covid-19. O País é o segundo do mundo com mais óbitos em decorrência do coronavírus em números absolutos.
Luto
O Congresso Nacional decretou luto oficial de três dias pela morte dos mais de 500 mil brasileiros em razão da Covid-19.
O comunicado foi feito pelo presidente, Rodrigo Pacheco, em sessão plenária do Senado, nesta terça (22).