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ZUCCO

Com Republicanos na base de Lula, ex-presidente da CPI do MST se reúne com Bolsonaro para ir para PL

Zucco se encontra com o ex-presidente um dia após o TSE ter concedido liminar validando sua carta de anuência

O tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS)O tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) - Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

O ex-presidente da CPI do MST, o deputado federal Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) se reúne nesta quarta-feira com o ex-presidente Jair Bolsonaro para tratar sobre sua filiação ao PL. O movimento ocorre um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter reconhecido a carta de anuência concedida pelo Republicanos ao parlamentar. A desfiliação de Zucco ocorre após a sigla ter se aproximado do governo Lula (PT), ao qual faz oposição.

— Ficou insustentável permanecer numa sigla que fazia parte de uma frente ampla de direita e agora está com Lula. Além disso, nunca escondi minha admiração com o presidente Bolsonaro, a quem devo total fidelidade. A sensação é de estar voltando para casa — disse o deputado.

Como parte deste acordo entre as siglas, a expectativa é de que um parlamentar faça o caminho contrário de Zucco e migre para o Republicanos. Desde que Silvio Costa Filho foi nomeado ministro de Portos e Aeroportos, o partido passou a integrar a base de Lula, o que não agradou o bolsonarista.

Antes da nomeação, em entrevista ao Globo, ele já havia sinalizado que deixaria o partido.

— Eu falei desde o início que não acredito que seja positiva qualquer tipo de ação junto ao governo vigente. Vou manter a minha posição contrária a qualquer entrada. Aí, logicamente, vamos dialogar com o partido para mostrar que o Republicanos não ganha nada com a entrada no governo Lula — afirmou à época.

Esvaziamento da CPI
O momento mais marcante de sua trajetória na Câmara até o momento foi a CPI do MST, que terminou esvaziada por movimentos do governo federal junto ao centrão. Nesta ocasião, o Republicanos retirou dois bolsonaristas do colegiado — titular Messias Donato (ES) e do suplente Diego Garcia (PR) — e deixou as cadeiras vazias, o que não agradou Zucco.

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