Comando da Sudene pode ficar com Marília Arraes, Raul Henry ou Dilson Peixoto
Partidos da base aliada do Governo Federal disputam o cargo de superintendente da Sudene
Embora esvaziada, a Sudene virou alvo de cobiça entre os partidos da base aliada do Governo Lula. A disputa envolve Marília Arraes, do Solidariedade, e Dilson Peixoto, do PT, este por influência do senador Humberto Costa. Até o MDB entrou no páreo. Presidente nacional da legenda, o deputado Baleia Rossi (SP) indicou o ex-deputado federal Raul Henry.
Lula vai resolver ao longo desta semana. Tudo caminhava para Marília, mas Humberto não quer. Presidente nacional do Solidariedade, o ex-deputado paulista Paulinho da Força trabalha por Marília. Tem audiência com o presidente na próxima quarta-feira para pedir que escolha Marília.
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Espaço na Sudene
Na composição do primeiro escalão, Solidariedade, Avante e PV ficaram sem gabinete na Esplanada dos Ministérios. Uma forma de Lula contemplar o SD seria abrir o espaço da Sudene. "Espero que essa novela chegue ao fim esta semana", diz a senadora Teresa Leitão (PT), que segue apostando na escolha de um nome indicado pelo PT pernambucano.
Na semana passada, Teresa, Humberto e o deputado federal Carlos Veras participaram da reunião dos partidos da base com o Conselho Político de Lula. "Sai de lá convencida de que a Sudene fica na cota do PT", disse Teresa. A senadora guarda em reserva um nome com perfil técnico. O de Dilson Peixoto surgiu esta semana, mas também não é certo.
Quanto a Raul Henry, a indicação a Lula partiu do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, a pedido do próprio Henry, que conta com o apoio do senador Fernando Dueire, substituto de Jarbas Vasconcelos no Senado. Jarbas, em tempo, está em tratamento de saúde.