Bolsonaro

Condenado por atacar urnas, Bolsonaro volta a questionar eleições de 2022

Ex-presidente participou de culto evangélico em igreja do pai do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em Belo Horizonte

O ex-presidente Jair BolsonaroO ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Divulgação

Inelegível até 2030 por ataques ao sistema eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar o resultado das eleições de 2022, em que foi derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o impediu de concorrer a cargo elegível por oito anos por divulgar informações falsas sobre urnas eletrônicas em evento com embaixadores no Palácio da Alvorada.

— Foi só ocorrer o segundo turno, que um dia nós saberemos de tudo o que aconteceu, que parece que as portas lá de longe se abriram. Mas nós temos que fazer a nossa parte. Enquanto tivermos forças para que essas coisas realmente se afastem de nós — afirmou Bolsonaro, após ser recebido com gritos de "mito" durante culto da Igreja Graça & Paz na noite desta sexta-feira, em Belo Horizonte.

Na igreja, comandada pelo pastor Edésio de Oliveira, pai do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o ex-presidente aproveitou a ocasião e se colocou à disposição para "cumprir qualquer outra missão", em referência ao período em que ficou à frente da Presidência da República. Bolsonaro ainda criticou o avanço de pautas de costumes durante a gestão petista:

— Enquanto estive à frente do executivo, não se falava em levar avante propostas como o aborto, liberação da maconha, marco temporal, relativização da propriedade privada.

Antes da participação de Bolsonaro, o pastor Edésio apresentou o ex-presidente entoando seu lema de campanha, "Deus, pátria, família e liberdade", enquanto foi aplaudido por uma legião de apoiadores que gritavam por "mito". Durante o evento, fiéis deram depoimentos de tentativa de aborto forçada e que contraíram HIV pelo uso de drogas.

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