Confira quais eram as medidas cautelares impostas a Mauro Cid
Tenente-coronel foi preso por descumprir determinações
O tenente-coronel Mauro Cid foi preso nesta sexta-feira (22), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A motivação foi o descumprimento de medidas cautelares e obstrução de justiça.
O STF não informou qual cautelar foi descumprida por Cid. Em setembro do ano passado, quando sua primeira prisão preventiva foi revogada por Moraes, foram impostas sete determinações, como o uso de tornozeleira e a proibição de se comunicar com outros investigados.
Leia também
• Mauro Cid sai preso após depoimento no STF
• Dallagnol diz que STF faz algo que 'nunca aconteceu na Lava Jato'
As medidas cautelares foram:
- Uso de tornozeleira eletrônica e proibição de ausentar-se da Comarca, de sair de casa à noite e nos finais de semana;
- Afastamento do exercício das funções de seu cargo de oficial no Exército;
- Obrigação de apresentar-se semanalmente perante ao Juízo da Execução da Comarca de origem;
- Proibição de ausentar-se do país e cancelamento de todos os passaportes emitidos em nome do investigado;
- Suspensão imediata de porte de arma de fogo bem como de realizar atividades de colecionador, tiro desportivo e caça
- Proibição de utilização de redes sociais;
- Proibição de comunicar-se com os demais investigados, com exceção de Gabriela Cid (esposa), Beatriz Cid (filha) e Mauro Lourena Cid (pai).
Na decisão de setembro, Moraes havia estabelecido que "o descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará na revogação e decretação da prisão".
Cid foi preso após participar de uma audiência no STF de confirmação dos termos da delação premida que ele fechou com a Polícia Federal (PF). O depoimento foi realizado após a revista Veja divulgar áudios em que Cid critica Moraes e a PF.
Veja também
PT: indiciamento de Bolsonaro e organização abre caminho para que venham a pagar pelos crimes
