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Conselho de Ética da Câmara analisa nesta terça casos de Eduardo Bolsonaro e deputadas de esquerda

Episódio envolvendo Márcio Jerry, acusado de assediar a deputada Júlia Zanatta, também deve ser apreciado

Conselho de Ética da Câmara Conselho de Ética da Câmara  - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O Conselho de Ética da Câmara marcou sessão para analisar nesta terça-feira relatórios preliminares contra os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Márcio Jerry (PCdoB-MA), Fernanda Melchionna (PSOL-SP), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Juliana Cardoso (PT-SP), Erika Kokay (PT-DF) e Célia Xakriabá (PSOL-MG).

A ação contra Eduardo Bolsonaro, filho '03' do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem o deputado Josenildo Ramos (PDT-AP) como relator. O PT entrou com um pedido contra Eduardo em abril, quando o parlamentar se envolveu em uma briga com o deputado Marcon (PT-RS).

O petista e o filho do ex-presidente discutiram, durante uma sessão da Comissão de Trabalho, sobre a facada sofrida em 2018 por Jair Bolsonaro. Marcon disse que a "facada foi fake", o que gerou a reação de Eduardo. Ele levantou da cadeira, xingou Marcon e precisou ser contido pelos colegas.

Já Márcio Jerry é acusado de assediar a deputada Júlia Zanatta (PL-SC). O relator, deputado Ricardo Maia (MDB-BA), recomendou o arquivamento. Até agora, o Conselho tem evitado punir os parlamentares. Há três semanas os deputados decidiram arquivar ações contra Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).

Na semana passada, o deputado Gabriel Motta (Republicanos-RR), relator de uma ação contra Juliana Cardoso (PT-SP), pediu o arquivamento do caso. O PP entrou com representação contra ela por chamar deputados de assassinos durante a votação do marco temporal das terras indígenas.
 

Uma das frases foi dirigida ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Em sua defesa, a parlamentar disse que não se referiu a nenhum deputado específico durante a votação.

No caso de Taliria a ação foi protocolada pelo PL e aconteceu depois de a deputada falar que Ricardo Salles tem relação com o garimpo ilegal. O PL também é o autor de ações contra as deputadas Célia Xakriabá, Samia Bomfim, Erika Kokay e Fernando Melchionna, que são alvo por chamar de “assassinos” os deputados que votaram a favor do marco temporal.

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