Política

Conselho de Ética da Câmara do Rio analisa novas acusações contra vereador Gabriel Monteiro

Encontro é o primeiro deste ano. Em 2021, sete denúncias foram apresentadas contra o parlamentar, mas nenhum processo foi instaurado

O vereador Gabriel Monteiro O vereador Gabriel Monteiro  - Foto: Reprodução/TV Globo

Com a presença de nove titulares e suplentes, teve início, às 15h,  a reunião de emergência do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio que vai analisar as denúncias do Fantástico de assédio moral e sexual contra o vereador Gabriel Monteiro (sem partido).

Desde abril de 2021, os vereadores já tinham recebido sete representações contra o político, em sua maioria sobre como ele conduz operações de fiscalização em órgãos públicos.

Até hoje, nenhuma delas gerou processos ou foi arquivada. Desta vez, o encontro é para decidir se será aberta uma representação, que pode resultar, inclusive, na perda do mandato de Monteiro.
 

Gabriel Monteiro tentou entrar na sala, mas o presidente Alexandre Isquierdo (DEM) limitou a presença do encontro aos integrantes da comissão. Ele teve que aguardar em uma sala ao lado.

Também estão presentes o presidente Carlo Caiado (DEM) e o procurador da Câmara. José Luís Minc. Os membros da comissão, entre titulares e suplentes que participam da audiência, são: Isquierdo, Teresa Bergher (Cidadania), Rosa Fernandes (PSC), Luiz Carlos Ramos Filho, Chico Alencar (Psol) e Rogério Amorim e Zico. Além deles, Dr. Gilberto está presente por ser da Comissão de Justiça e Redação. O único ausente é Victor Hugo que está em outra reunião.

O primeiro encontro do conselho em que o comportamento de Monteiro esteve em pauta foi em 8 de abril de 2021, na mesma sessão em que o grupo deliberou pela exclusão da comissão do então vereador Jairo dos Santos Júnior, o Doutor Jairinho, que havia sido preso junto com a então namorada, Monique Medeiros, acusado de matar o enteado Henry Borel, de 4 anos, um mês antes. Ao contrário do que ocorreu com Monteiro, o processo contra Jairinho tramitou mais rápido.

 Em três meses, entre abril e junho de 2020, a comissão foi formada e aprovou o relatório, e o plenário decidiu pela perda de mandato por unanimidade.   

 

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