POLÍTICA

Conselho de Ética vota ações contra Eduardo Bolsonaro e deputadas de esquerda nesta terça-feira (12)

Relator de representação contra filho do ex-presidente pediu arquivamento

Eduardo Bolsonaro na CPMIEduardo Bolsonaro na CPMI - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Conselho de Ética da Câmara deverá votar nesta terça-feira representações contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho '03' do ex-presidente Jair Bolsonaro, e contra as deputadas Célia Xakriabá (PSOL-MG), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Erika Kokay (PT-DF).

O deputado Josenildo Ramos (PDT-AP) é relator da ação contra Eduardo. Ele apresentou o parecer na semana passada. O PT entrou com uma ação contra o parlamentar em abril, quando o deputado se envolveu em uma briga com o deputado Marcon (PT-RS).

O petista e o filho do ex-presidente discutiram, durante uma sessão da Comissão de Trabalho, sobre a facada sofrida em 2018 por Jair Bolsonaro. Marcon disse que a "facada foi fake", o que gerou a reação de Eduardo. Ele levantou da cadeira, xingou Marcon e precisou ser contido pelos colegas. Josenildo considerou que o deputado do PL "agiu sob o calor da emoção" e pediu o arquivamento.

O colegiado ainda não aprovou nenhuma punição a parlamentares neste ano. Ações contra Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Juliana Cardoso (PT-SP) e Talíria Petrone já foram arquivadas.
 

As deputadas Célia Xakriabá, Samia Bomfim, Erika Kokay, Talíria Petrone e Fernanda Melchionna, que também devem ter seus casos analisados nesta terça, são alvo por chamar de “assassinos” os deputados que votaram a favor do marco temporal.

Talíria também foi levada ao Conselho de Ética pelo PL depois de falar que Ricardo Salles (PL-SP) tem relação com o garimpo ilegal. O caso foi arquivado na semana passada pelo colegiado.

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