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Terrorismo

Coronel da reserva vai a ato golpista e xinga oficiais: 'Exército de merda'

Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, o coronel da reserva atualmente trabalha no Hospital das Forças Armadas

Coronel da reserva, o militar Adriano Camargo TestoniCoronel da reserva, o militar Adriano Camargo Testoni - Foto: Reprodução

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Coronel da reserva, o militar Adriano Camargo Testoni foi um dos que compareceu ao ato golpista do último domingo, em Brasília. Em um vídeo que é compartilhado nas redes sociais, exaltado, ele ofende generais das Forças Armadas.

Nas imagens, é possível ver o militar, acompanhado de uma mulher, deixando o ato, fugindo dos efeitos das bombas de efeito moral.

"Bando de generais filhas da p***. Vão tudo tomar no c*. Vanguardeiros de merda. Covardes. Olha o que está acontecendo com a gente", diz ele, ao lado de uma mulher que ele identifica como sua mulher. "Esse nosso Exército é uma merda", completou. 

O general de brigada Pinto Sampaio e o general Duarte Pontual estão entre os ofendidos pelo coronel, na reserva desde 2017.

"Vergonha de ter passado 35 anos na caserna e ver agora o povo ser achincalhado", diz ele em outro gravação.

Procurado, Testoni ainda não se manifestou. Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, o coronel da reserva atualmente trabalha no Hospital das Forças Armadas, como assessor da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira.

Em publicações nas suas redes sociais, Testoni compartilha imagens e montagens de caráter golpista, em que pede a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em outro, advoga a 'queda do sistema'.

No último domingo, golpistas invadiram e vandalizaram as sedes do Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Os suspeitos de envolvimento nos atos golpistas são investigados. Com o auxílio da Polícia Federal, serão investigadas as listas de hóspedes em hotéis e pousadas de Brasília, câmeras de segurança e dados de geolocalização. No prazo de 48h, os proprietários de 87 ônibus que trouxeram bolsonaristas até a capital também prestarão depoimento. Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou a criação de um e-mail para receber denúncias sobre os terroristas.

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