Logo Folha de Pernambuco

Ministério da Saúde

Cotada para a Saúde faz parte de grupo atacado por Eduardo Bolsonaro por estudo sobre cloroquina

Ludhmila Abrahão HajjarLudhmila Abrahão Hajjar - Foto: Marcus Leoni/Folhapress

Sob novo ataque de bolsonaristas desde que passou a ser cotada para o Ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar, professora da Faculdade de Medicina da USP, faz parte do grupo de pesquisadores criticado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em abril do ano passado em uma publicação no Twitter.

Na época, os pesquisadores divulgaram que, pelas conclusões preliminares de seu estudo, não era possível afirmar que a cloroquina fizesse diferença no tratamento contra a Covid-19.

Eduardo afirmou que o estudo foi feito para "desqualificar a cloroquina" e compartilhou um texto que relacionava os pesquisadores ao PT. "Os responsáveis são do PT. Mas isso é pura coincidência, claro...", completou.
Os pesquisadores passaram a ser alvo de ataques do chamado "gabinete do ódio" bolsonarista.

 


No texto, a médica é citada entre os pesquisadores envolvidos no estudo e há um link para sua página no Facebook. Apoiadores do presidente, então, a questionaram em comentários na rede social.


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegou a divulgar nota condenando o ataque orquestrado nas redes contra os pesquisadores.


O estudo foi realizado por mais de 70 pesquisadores de instituições como a Fiocruz, a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, a Universidade do Estado do Amazonas e a USP.

 

Veja também

STF prorroga para 2025 prazo de conciliação sobre marco temporal
AMPLIAÇÃO

STF prorroga para 2025 prazo de conciliação sobre marco temporal

Indiciados pela PF por tentativa de golpe negam acusações; veja o que dizem os citados
Tentativa de golpe

Indiciados pela PF por tentativa de golpe negam acusações; veja o que dizem os citados

Newsletter