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COMITIVA

Cotado para assumir Ministério da Justiça, Lewandowski viaja com Lula para COP-28

Próximo ao presidente, ministro aposentado do STF comanda conselho na CNI

Ricardo LewandowskiRicardo Lewandowski - Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Um dos cotados para assumir o Ministério da Justiça diante da indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski vai integrar a comitiva de empresários que acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para os Emirados Árabes na COP-28. O ministro aposentado do STF foi convidado pelo governo.

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Lewandowski, que deixou o STF em abril, preside atualmente o Conselho Jurídico da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além dos Emirados Árabes, o ministro aposentado do Supremo embarcará junto a Lula rumo à Arabia Saudita, ao Catar e à Alemanha, onde o presidente encerrará a viagem, em Berlim.

Um dos nomes mais próximos de Lula no Judiciário, Lewandowski se aposentou de forma compulsória após completar 75 anos, idade máxima para permanência no tribunal. Nos últimos dias, com o favoritismo de Dino para ingressar no Supremo, o nome do magistrado passou a ser cotado como um dos favoritos a assumir a Justiça, caso haja fatiamento da pasta. Um dos maiores orçamentos da Esplanada, o Ministério da Justiça e Segurança Pública é cobiçado pelo PT.

Hoje, o Ministério da Justiça também cuida da segurança pública, mas uma das possibilidades é que a pasta seja dividida em duas, deixando a segurança em um ministério específico.

Outros nomes que vêm sendo cotados para a substituição de Dino são Ricardo Cappelli, seu atual número dois, Marco Aurélio de Carvalho, coordenador jurídico do grupo Prerrogativas e o atual ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias.

Além de integrar o conselho da CNI, Lewandowski foi indicado pelo governo federal para o cargo de árbitro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul. O ministro aposentado também foi indicado pelo governo para presidir o Observatório da Democracia, um centro de reflexões e estudos sobre o fortalecimento da democracia que irá produzir relatórios, debates e publicações acadêmicas lançado pela AGU.

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