Senado

CPI convoca vendedor de vacina que relatou oferta de propina de US$ 1 por dose

Presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-MA) e relator Renan Calheiros (MDB-MA)Presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-MA) e relator Renan Calheiros (MDB-MA) - Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

A comissão da CPI da Covid aprovou requerimento para a convocação de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply. Ele irá prestar depoimento na sexta-feira (2).

Pereira afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. O pedido havia sido feito pelo diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, que também foi convocado pela CPI.

O fato ocorreu em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, no dia 25 de fevereiro. Após a reportagem, Dias foi exonerado.

Os senadores aprovaram ainda requerimento de convite para ouvir o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que foi implicado recentemente em suspeitas de irregularidades na aquisição de vacinas.A CPI também aprovou convite para um novo depoimento do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), para explicar as denúncias de irregularidades envolvendo a compra da vacina Covaxin. O requerimento prevê que a nova oitiva seja secreta, mas os senadores ainda não definiram o formato.

 

Convocação de servidores
A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (30) requerimento de convocação de servidores e ex-servidores do Ministério da Saúde que foram implicados em irregularidades na aquisição de vacinas.

Foram convocados Roberto Ferreira Dias, Thiago Fernandes da Costa e Regina Célia Silva Oliveira.

Ferreira Dias foi exonerado do cargo de diretor de logística na noite de terça-feira (29). No mesmo dia, reportagem da Folha de S.Paulo apresentou denúncia do representante da empresa Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que teria sido cobrado US$ 1 dólar por dose de vacina para que as negociações de compra da vacina AstraZeneca avançassem.

Já Fernandes da Costa é réu em uma ação junto com o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que também foi implicado em suspeita de irregularidades na compra da Covaxin, pelo deputado federal Luís Miranda (DEM-DF).

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